Um levantamento feito pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) da oferta e demanda de milho para Mato Grosso aponta a diminuição na oferta se comparado a estimativa realizada em julho. No que diz a respeito à demanda, os dados também recuaram em proporções levemente maiores.
A nova estimativa de produção que é a terceira para esta safra de milho foi reduzida para 18,90 milhões de toneladas, um número menor que o apresentado na última estimativa, em que estava em 20,224 milhões de toneladas. “Tal redução impactou sobre a nova estimativa de oferta da safra 15/16, que foi reduzida para 18,96 milhões de toneladas, representando uma diminuição de 6,5%”, destacou o Imea.
Com relação à demanda, os novos dados apontaram para um recuo de 6,9% em relação à estimativa de julho, totalizando 18,813 milhões de toneladas. A demanda do cereal mato-grossense foi acentuada pelos outros estados do país, sendo os principais destinos desta oferta o nordeste e o sul do Brasil, sobretudo, para a nutrição animal. “E por isso, a estimativa elevou os dados do consumo interestadual para 7,32 milhões de toneladas, representando um aumento de 3,3 milhões de toneladas quando comparado a última estimativa”, cita o relatório.
Com a forte demanda pelos outros estados, a destinação do cereal ao mercado externo diminuiu na nova previsão, resultando em um volume de 8,01 milhões de toneladas. O menor ajuste na demanda se deu no consumo de Mato Grosso, que reduziu em 3,8% quando comparado à estimativa feita em julho, totalizando o volume de 3,48 milhões de toneladas. Mesmo a oferta do cereal ter recuado 6,5% em relação à última estimativa, a queda da demanda em proporção um pouco maior, de 6,9%, resultou em um ligeiro aumento na previsão dos estoques finais da safra 15/16, saindo de 70 mil toneladas para 150 mil toneladas.