Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a projeção de área de milho da safra 2024/25 está maior em 0,56% ante a temporada 2023/24.
A estimativa do Instituto é de 6,84 mi de hectares (ha) para o ciclo futuro. “Esse cenário foi impulsionado pela valorização no preço do milho nos últimos meses, o que melhorou o ponto de equilíbrio do produtor em relação aos custos”, explicam os analistas.
No que se refere à produtividade, o Imea está considerando as médias das últimas três safras, 111,72 sc/ha. Vale destacar que o fator clima será determinante para as estimativas futuras, além das incidências de pragas e doenças na cultura. “Com isso, a produção esperada para a temporada é de 45,84 mi de t, redução de 2,81% ante a safra passada. No que se refere à comercialização, 23,84% da produção já foi negociada até novembro. Apesar de estar à frente do mesmo período do ciclo 2023/24, os negócios estão atrasados ante as médias das últimas cinco safras”, pontuam os analistas.
Ainda como destacam, é importante que o produtor continue aproveitando esses momentos altistas dos preços para realizar os travamentos dos custos de produção e garantir melhores margens para a temporada.
2023/24 – A área de milho, em Mato Grosso, ficou em 6,80 mi de ha, queda de 9,22% ante a temporada 2022/23. Essa queda se deve ao desestímulo dos produtores em relação ao milho, uma vez que as margens estavam mais apertadas, optando assim por cultivar outras culturas.
Já a produtividade ficou em 115,59 sc/ha, redução de 1,04% ante a safra 2022/23. Apesar disso, o rendimento obtido foi o 2º maior já registrado pelo Imea. Isso é reflexo do maior percentual de áreas semeadas dentro da janela ideal (mais de 90%), aliado aos bons volumes de chuva registrados durante o desenvolvimento da cultura. Diante disso, a produção de milho totalizou 47,17 mi de t. Em relação à comercialização da safra 2023/24, apesar de ter iniciado mais tardiamente, em novembro, 89,75% da produção havia sido negociada, adiantamento de 7,08 pontos percentuais (p.p) em relação ao ciclo 2022/23. “Esse cenário é reflexo da valorização nos preços disponíveis no estado, o que acabou motivando os produtores a travarem novos negócios”.
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