O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou as previsões de chuvas para o mês de dezembro. O Centro-Oeste deve ter chuvas acima da média, assim como o Sudeste. Já o Sul tende a continuar com a onda de chuvas acima da média e o Norte e Nordeste deve ficar abaixo do volume esperado.
A previsão é que Mato Grosso, Goiás, centro-sul de Minas Gerais, nordeste de São Paulo e sul do Rio de Janeiro, a chuva chegue a 300 mm somente em dezembro. Já no norte dos estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, o volume não chegue nem a 200 mm, o que fará essas regiões ficarem abaixo da média.
Já no Sul, os estados do Paraná e de Santa Catarina têm previsões de chuvas acima da média, com volumes superiores a 180 mm. A previsão é que para o centro-sul do Rio Grande do Sul, as chuvas sejam abaixo da média.
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O prognóstico climático do Inmet para o mês de dezembro de 2023 e seu possível impacto na safra 2023/24 para as diferentes regiões produtoras indica que em áreas do Matopiba (região que engloba os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), os baixos volumes de chuva previstos ainda manterão os níveis de água no solo baixos, exceto em áreas do sul de Tocantins e extremo sudoeste da Bahia, onde haverá uma ligeira recuperação da umidade no solo. Essa condição poderá impactar a evolução do plantio e desenvolvimento inicial dos cultivos de primeira safra que já estão em andamento.
Em grande parte do Brasil Central, o retorno gradual das chuvas está sendo importante para a recuperação do armazenamento de água no solo, especialmente em áreas do norte de Mato Grosso e sul de Goiás.
No geral, a umidade no solo será favorável para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra, exceto em áreas do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, bem como no noroeste do Mato Grosso do Sul e sudoeste de Mato Grosso, onde os níveis de umidade poderão ser mais baixos.
Na Região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados e beneficiar as fases iniciais dos cultivos de primeira safra. Contudo, em algumas áreas o excesso de chuvas poderá resultar em excedente hídrico e encharcamento do solo, impactando a colheita dos cultivos de inverno, impedindo o avanço da semeadura dos cultivos de primeira safra.