Apresentando métodos para auxiliar a agroindústria brasileira a se posicionar como fornecedora mundial de produtos sustentáveis, foi lançado recentemente em formato digital, o livro: “Ferramentas para o Futuro do Agro”. A organização do conteúdo foi realizada pelo professor doutor Marcos Fava Neves, também conhecido nas redes sociais como “Doutor Agro”.
Os 15 capítulos do livro reúnem obras de 16 renomados autores que mostram como o Brasil conquistou a posição de uma das agriculturas mais sustentáveis do mundo. Reconhecimento alcançado devido ao fornecimento de alimentos, bioenergia, couro, entre outros produtos derivados do campo, sendo muito deles originários de Mato Grosso.
A produção sustentável, inclusive, é tema constante das reuniões do Conselho da Agroindústria (Coagro) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), que presta assessoria à diretoria da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), e lida com temas relacionados ao desenvolvimento e à competitividade dos diversos setores da agroindústria na região. Atualmente, o Coagro é presidido pelo produtor rural Normando Corral, que também preside a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato).
No primeiro capítulo do livro, o Doutor Agro destaca que o Brasil tem a legislação ambiental mais rigorosa e os mais elevados índices de preservação florestal do mundo. Entretanto, essas informações são desconhecidas por grande parte da opinião pública mundial e ainda por importantes líderes das nações mais desenvolvidas.
Sobre o assunto citado no livro, comenta o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, que fornecedores podem ter até as portas fechadas caso não cumpram a legislação ambiental ou o trabalho não esteja em conformidade com os conceitos de sustentabilidade, ética e legalidade. “A preocupação com o processo e com a cadeia de fornecedores e distribuidores já é tão importante quanto o produto em si”, pondera.
Ainda segundo o presidente, esse encadeamento fica muito claro quando se observa a agroindustrialização. “Nossas riquezas naturais e produtos primários viabilizam cadeias complexas, como as de biocombustíveis, carnes, proteínas vegetais comestíveis, produtos de madeira e energias renováveis. Nossa indústria cresce e se desenvolve em simbiose com as vocações produtivas mais evidentes, beneficiando também o setor de comércio e serviços e o próprio setor público”, completa o presidente.
Já os demais capítulos da obra tratam de assuntos como a comunicação do agronegócio, marketing de alimentos, inteligência no agro, inovação em serviços do agro e muito mais.