Para o setor industrial de Mato Grosso a inauguração do novo sistema de distribuição de gás natural no Distrito Industrial de Cuiabá, popularmente conhecido como gasoduto é um marco na história e investimento estratégico. O gás natural é uma fonte de energia mais econômica e eficiente em comparação a outros combustíveis fósseis, como o diesel e o GLP. Com o novo Sistema de Distribuição de Gás Natural (SDGN), o governador Mauro Mendes também destaca a redução significativa dos gastos com energia e o aumento da competitividade.
“Estamos disponibilizando uma matriz energética altamente competitiva, que vai impulsionar o processo de industrialização da Baixada Cuiabana. Isso nos posiciona melhor em rankings de sustentabilidade e melhora nossos indicadores socioambientais”, acrescentou.
O combustível será canalizado a partir de San Matías, na Bolívia, e é uma iniciativa do Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a MT Gás e a MT Par. Os investimentos somam R$ 40 milhões.
Com 39 quilômetros de extensão, a nova rede tem capacidade para fornecer até 186 mil metros cúbicos de gás natural por dia, o suficiente para atender cerca de 260 empresas. A entrega da base operacional (citygate), última sexta-feira (25), marca uma nova era em Cuiabá, que passa a se destacar como rota estratégica para a instalação de novas indústrias. O diretor da Fiemt, Marinaldo Ferreira, ressaltou os ganhos econômicos para o setor com o uso do gás natural. “A energia renovável é mais acessível. Isso reduz os custos de produção da indústria, melhora a produtividade e, consequentemente, fortalece a economia, permitindo a atração de novas empresas e a geração de empregos”, afirmou.
A sustentabilidade é outro ponto central do projeto. O presidente da MT Gás Energia, Aécio Rodrigues, celebra a diminuição da emissão de CO² na atmosfera. “Os cuiabanos sonham com esse gasoduto desde a época de Dante de Oliveira, há mais de 20 anos, e agora é uma realidade. Podemos comemorar uma energia mais limpa, com menor emissão de CO², maior eficiência e economia, gerando competitividade para o setor”, pontuou.
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