Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) pode reduzir em até 12% a produtividade da soja em apenas 21 dias de incidência nas áreas de cultivo, em razão da concorrência por água, luz e nutrientes. Essa espécie, presente em muitas regiões produtoras do país, se espalha rapidamente e produz milhares de sementes por planta, facilitando novas infestações.
De acordo com Hudslon Huben, gerente sr. de efetividade e go to market da Orígeo, joint venture entre Bunge e UPL, controlar o capim-pé-de-galinha é cada vez mais difícil porque essa planta daninha já não responde tão bem a herbicidas tradicionalmente usados pelos agricultores.
“Isso acontece porque, quando se usa repetidamente o mesmo tipo de produto, as plantas mais resistentes sobrevivem e se multiplicam, tornando o controle químico menos eficiente ao longo do tempo”, informa Huben.
Os sinais de infestação por capim pé-de-galinha incluem a presença de touceiras densas, folhas estreitas e compridas e hastes que podem ultrapassar 30 centímetros, dependendo das condições de crescimento. A planta apresenta rápido desenvolvimento, principalmente em períodos de alta umidade e temperatura, precisando de uma intervenção antecipada.
Por isso, especialistas que acompanham o dia a dia das lavouras indicam soluções capazes de controlar plantas daninhas resistentes. “O uso correto do adjuvante é importante para aumentar a eficácia do herbicida, aumentando sua penetração e aderência mesmo sob condições climáticas difíceis”, explica Rafael Rovêa, gerente de herbicidas da UPL.
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