Um trabalho de pesquisa relacionado à variedade de banana nanica e da terra está sendo desenvolvido por técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e servidores da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Lucas do Rio Verde.
O objetivo é identificar potenciais genótipos da cultura da banana e suas características agronômicas e comerciais que possam ser recomendadas aos agricultores familiares. A parceria começou há um ano e três meses com o plantio da variedade nanica Grande Naiane Willians e três genótipos 79, 80 e 88 de bananas da terra.
A pesquisa é uma extensão do programa de melhoramento genético de bananas executado pelo Centro de Pesquisa de Cáceres. Toda produção está sendo desenvolvida no Jardim Clonal, no Horto Municipal, de Lucas do Rio Verde em uma área de meio hectare com 480 pés.
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A técnica da Empaer, Juliana de Avelar de Carvalho, ressalta que no momento acontece a primeira colheita, a fase é denominada de avaliação de produtividade e, em seguida, a replicação e, por fim, futuramente – conforme toda análise do estudo e aptidão da cultura – é realizada a distribuição das mudas aos produtores. “Estamos empenhados e acreditando que a banana tem um grande potencial de produção e renda para o agricultor da região”.
Segundo Juliana, nas primeiras análises, os resultados foram animadores. Ela cita a média de 10 a 12 pencas por cacho, sendo cada penca com uma média de 20 frutos. ‘’É animador ver essa produção, mas o estudo ainda está em andamento. Essa primeira colheita está sendo encaminhada para uma câmara climatizada e ficará por sete dias. Essa avaliação de aclimatação é importante para saber como a cultura irá se comportar e será mais um dado para a pesquisa”.
O supervisor da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, Marcelo Reckziegel, destacou a importância da parceria com a Empaer na finalidade de apoiar o processo de desenvolvimento da bananicultura de subsistência e comercial, com ações de pesquisa para selecionar cultivares mais produtivas e resistentes às principais doenças fúngicas.
“A Empaer sempre foi parceira. Acreditamos que o cultivo e a produção da banana estão entre os principais segmentos agrícolas da nossa economia, fazendo parte de um agronegócio eficiente na agricultura familiar. Por isso, a iniciativa vai dar certo e vamos poder oferecer mais uma opção de renda e subsistência para os nossos produtores”.
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