Apesar do avanço na semeadura do milho o resultado ainda é abaixo do esperado alcançando apenas 35,96% das áreas semeadas. No mesmo período do ano passado o resultado era de 79,61%.
O excesso de chuvas tem atrapalhado a produção do milho no Estado, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que apontou também, aumento do custo da produção da safra 2021/22.
O dólar ainda num patamar alto e a comercialização avançada de insumos pelo produtor em relação aos últimos anos impulsionaram a elevação dos fertilizantes e corretivos (8,89%), semente de alta tecnologia (6,50%), e defensivos (4,85%).
O custo do arrendamento também aumentou devido à valorização da saca de soja. A oleaginosa é a principal forma de pagamento do produtor arrendatário.
O custeio do milho se elevou 12,05% ante a safra 20/21. e atualmente para que o produtor mato-grossense consiga cobrir o seu custo operacional é necessário que negocie o cereal a um preço médio de R$ 22,43/saca, segundo análise do Imea.
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