Através da Lei Orçamentária Anual (LOA), Várzea Grande estima movimentar uma receita de R$ 752 milhões em 2017.
Os investimentos previstos estão na ordem de R$ 250 milhões. Os valores foram estimados após a realização de 3 audiências públicas, que debateram o projeto de LOA 2017, e que deverá ser enviado à Câmara de Vereadores até o dia 30 de setembro, para apreciação dos parlamentares.
A LOA é a principal peça orçamentária que prevê os gastos, investimentos e planejamento do ano seguinte nas prefeituras. Segundo o secretário de Planejamento, Edson Silva, a previsão de R$ 247,376 milhões leva em consideração os repasses federais, estaduais e a contrapartida do tesouro. “Para se ter uma ideia são R$ 125 milhões do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento que tem recursos estimados de meio bilhão de reais até 2020, mais a contrapartida do município de R$ 4,3 milhões. Estes valores somados são os investimentos e mais as contrapartidas municipais e do Estado. Em apenas 14 meses de administração, a gestão demonstrou que é possível priorizar os investimentos, sendo que existem avais de grandes bancos que reconhecem a capacidade de endividamento do Tesouro Municipal”.
Até 2020, Várzea Grande estima investimentos públicos da ordem de R$ 1 bilhão apenas em obras e ações de interesse da população e da cidade, o que representaria uma média de R$ 250 milhões em investimentos pelos próximos quatro anos. “A grande diferença é que nos orçamentos anteriores não se previa quase nada de investimentos em recursos próprios, aqueles arrecadados pelo Tesouro Municipal”, disse a prefeita Lucimar Campos (DEM).
A gestora, que está ha 1 ano e quatro meses à frente da administração, ressaltou que a prioridade sempre foi gerir a prefeitura mesmo na crise e enfrentado os cortes nos repasses federais. “Frisamos que os interesses da maioria da população devem ser respeitados. E não acredito que a administração fique travada, mesmo com a crise. O que falta é força de vontade”.