A degradação da natureza está diretamente ligada à extinção das espécies e dos recursos naturais. No atual cenário brasileiro, encontramos significativo aumento no número de áreas desmatadas e de focos de incêndios, principalmente no território mato-grossense. A sustentabilidade tem como caminho trazer a solução para o problema vigente, buscando inserir a conservação e educação ambiental na sociedade. Pensando nisso, a Toca, agência experimental de comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), promoverá uma live, hoje, quarta-feira (21), às 14h, no horário de Cuiabá, com a pesquisadora Juliana Freitas, que irá abordar o tema "Conservação e educação ambiental".
Juliana Freitas é docente no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso em Rondonópolis, possui doutorado em Funcionamento dos Ecossistemas e Conservação Biológica e suas pesquisas abordam as espécies e suas especificidades para a manutenção do ecossistema. De acordo com sua tese de doutorado, os processos de urbanização e implementação da agricultura, podem afetar significativamente o funcionamento da biodiversidade local.
A conservação biológica sempre foi um tema de relevância, porém, diante de uma crise ambiental, é necessário conscientizar os cidadãos do seu papel como parte do meio ambiente e dos riscos da capacidade que temos de alterar drasticamente o funcionamento natural do ecossistema. "Há um entendimento, equivocado, de que os seres humanos estão afastados dessa natureza e que não depende da biodiversidade e nem dos ciclos [da matéria e do fluxo de energia]. A Educação ambiental entra como uma ferramenta de extrema importância para que nós possamos compreender o nível de dependência do funcionamento do ecossistema e tentar reequilibrar o relacionamento do ser humano com o seu meio", explica a pesquisadora.
Essa perspectiva é compartilhada pela aluna de Comunicação Social Arielly Barth, que afirma que a "conservação está diretamente ligada com a educação ambiental. É só através dela que podemos conscientizar e ensinar, levando em consideração, principalmente, este momento em que estamos vivendo".
A live com Juliana Freitas encerrará a ação "Ciência Fora da Toca", que já promoveu discussões no Instagram sobre desigualdade racial, saúde da população negra e indígena, e conservação da Biodiversidade do Bioma Pantanal. A iniciativa do projeto de extensão TOCA é desenvolvida por estudantes dos cursos de Comunicação Social da UFMT e orientada pelas professoras Tamires Coêlho e Pâmela Craveiro.
A transmissão ocorrerá pelo Instagram @toca_ufmt, com interação e rodada de perguntas enviadas pelo público. A ação também disponibilizará certificado do evento para aqueles que fizerem a inscrição via formulário. Clique aqui.
Leia mais: Consultora orienta sobre cobrança do ICMS por substituição tributária em MT