Ao contrário do esperado pelos produtores, as lavouras mais tardias, apesar do visual ‘bonito’ não renderam como esperado e colheita chega à reta final no norte do MT, com queda de 6,59 sc/há.
Faltando pouco mais de 100 mil hectares para conclusão da colheita, o saldo é de 47,73 sacas/hectare (sc/ha). Se esse volume se confirmar, o resultado será inferior ao observado no ano passado, quando a temporada 2014/15 encerrou com média de 51,91 sc/ha.
De fevereiro para cá, quando o pico de colheita teve início no Estado, houve queda semanal das médias de produtividade por região, e consequentemente, no Estado.
A expectativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), em sua projeção divulgada em agosto do ano passado, esperava-se naquele momento uma produtividade um pouco acima da safra 2014/15, com estimativa de 52,6 sacas por hectare. “Se esta expectativa se consolidar, a produtividade da safra 2015/16 tende a ser a maior desde a safra 2010/11 quando a média do Estado atingiu 53 sc/ha”.
Só que no boletim divulgado ontem(18)pelo Imea a produtividade da soja segue declinando. A colheita da safra 2015/16 da soja está nos seus momentos finais, com 98,9% do total da área de Mato Grosso já fora do campo, dos mais 9,2 milhões de hectares semeados.
O Imea aponta que a região norte é a mais afetada na safra 2015/16. De uma média de 53 sc/ha em igual momento do ano passado, agora apresenta saldo de 46,41 sacas, perda de 6,59 sc/ha, a maior registrada em Mato Grosso Em seguida vem a região médio norte recuo de 6,04 sc/ha, ao passar de 52,74 sacas da safra passada para uma média atual de 46,69. No nordeste do Estado, as perdas anuais somam 5,29 sacas, saldo atual de 44,50 sc/ha ante 49,79 sacas na safra passada. No oeste, as perdas são de 1,11 sc/ha, a menor apontada pelo Imea.