A colheita do milho segunda safra, em Mato Grosso, alcançou 4,73% do total da área esperada para a safra 2023/24, com avanço semanal de 2,79 pontos percentuais (p.p.) Os trabalhos a campo nesta temporada continuam à frente do que visto na safra passada e na média dos últimos cinco anos, em 3,47 p.p. e 2,81 p.p., respectivamente.
Com antecipação recorde na retomada dos trabalhos a campo, ainda na primeira semana de maio, a colheita chega à virada do mês sendo realizada em todas as regiões do estado.
Conforme dados atualizados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a colheita de milho está adiantada no médio norte, mas seguida de perto pelos produtores da porção oeste mato-grossense. Até a última sexta-feira, dia 31, a evolução era a seguinte: Centro-Sul (4,38%), médio norte (7,93%), nordeste (0,90%), noroeste (5,28%), norte (4,59%), oeste (6,22%) e sudeste (6,22%).
A SAFRA – Segundo o levantamento do Instituto, a área de milho 2° safra em Mato Grosso se manteve em 6,94 milhões de hectares e isso representa uma retração de 7,31% quando comparado com a safra 2022/23.
Já no que se refere a produtividade, o Imea aumentou a estimativa para 108,16 sacas/hectare, incremento de 4,14% ante a divulgação do mês passado, que levava em consideração as médias dos últimos anos. “Essa alta na projeção foi puxada, principalmente, pelas boas condições das lavouras até o final de abril. Vale destacar, que mais de 90% das áreas foram semeadas dentro da janela considerada ideal (28/02). Com isso, estima-se que uma parcela significativa das lavouras se desenvolveu dentro de um regime ideal de chuvas, uma vez que os volumes pluviométricos se mantiveram presentes na maior parte das regiões do estado até final de abril”, explicam os analistas do Imea.
Diante desses dois indicadores – área plantada e produtividade – a produção ficou estimada em 45,05 milhões de toneladas, alta de 4,08% na comparação mensal entre dados de abril e maio. Apesar do incremento entre estimativas, é importante destacar que quando comparado com a safra passada (2022/23), a produção para o ciclo atual é 14,22% menor.