O setor produtivo tem se notabilizado pelo protagonismo na economia brasileira há décadas. Um dos fatores preponderantes para isso é a geração de empregos que o agro proporciona em todo o país. No primeiro semestre deste ano, por exemplo, foram 84.043 vagas, com uma contribuição de 6,3% para o país neste quesito.
Importante ressaltar que no início de 2022 o Brasil passou por novas restrições sanitárias devido ao avanço da variante Ômicron da Covid-19 que, certamente, evitou números ainda mais satisfatórios. Apesar disso, números apresentados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério do Trabalho e Previdência, apontam que, só no mês de junho, no fechamento do semestre, o agro foi responsável por 34.460 mil novos postos.
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Segundo o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR), o resultado mostra a força do setor produtivo, que tem na eficiência e qualidade da produção de alimentos o esteio para a geração de empregos e renda para o país. “O agro, graças aos produtores rurais, tem sido capaz de produzir riqueza para o Brasil, gerar emprego e melhores condições para a população”, disse.
O parlamentar destacou que a posição do país na produção de alimentos para o mundo indica, não apenas a qualidade dos trabalhadores, mas a quantidade de mão-de-obra qualificada. “Não à toa somos o segundo maior produtor de alimentos do planeta, pois temos pessoas qualificadas para tanto e que promovem outras oportunidades, consequentemente”, completou Sérgio Souza.
No primeiro semestre de 2021, o setor agropecuário teve bom desempenho no PIB brasileiro, que tornou possível novos e maiores investimentos no ano. Esse fator auxiliou os bons resultados na geração de empregos em 2022. A única região com saldo líquido negativo para o setor foi o Sul (estado que mais sofreu com a estiagem no início deste ano), com a perda de 1.061 vagas.
Mato Grosso
Em Mato Grosso, o agronegócio também vem desempenhando um bom resultado na geração de emprego. De janeiro a junho desse ano, foi o segundo setor que mais criou postos de trabalho no período, ficando atrás apenas dos serviços, conforme o Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia.
O salário médio na agricultura, pecuária, produção de florestas e pesca no Estado é de R$ 3,5 mil, mais que o dobro da média nacional, que é de R$ 1,5 mil – fator que tem atraído muitos trabalhadores.
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