Os portos organizados da região Norte alcançaram um novo marco em maio deste ano, com a movimentação de 3,74 milhões de toneladas de cargas, um crescimento de quase 2% na comparação com o mesmo mês de 2024, quando foram movimentadas 3,66 milhões. Os dados são do Estatístico Aquaviário, divulgado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).
O Amapá se destacou como o estado com maior crescimento percentual: a movimentação saltou de 131 mil para 229 mil toneladas, um avanço superior a 74% em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado sobretudo pela exportação de soja.
Grande parte do volume total, cerca de 3,2 milhões de toneladas, correspondeu ao transporte de granéis sólidos. A soja liderou a movimentação, mais que dobrando o volume registrado no ano anterior, saltou de 817 mil para 1,6 milhão de toneladas. Mato Grosso é líder nacional na produção da oleaginosa e tem como logística mais favorável os portos do Arco Norte.
Em seguida aparecem os fertilizantes, que subiram de 383 mil para 486 mil toneladas, e a bauxita, usada como matéria-prima para a fabricação de alumínio, cresceu de 299 mil para 348 mil toneladas.
“Essa movimentação demonstra o enorme potencial logístico da região Norte para o Brasil”, afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. “São modais estratégicos que ampliem a competitividade do transporte nacional, gerem empregos, renda para a população local e garantem preços mais acessíveis para o consumidor”, concluiu.
Entre os portos com maior movimentação estão o de Vila do Conde (PA), que liderou o ranking com 1,8 milhão de toneladas. Na sequência, aparecem Santarém (PA), com 1,2 milhão, Santana (AP), 364 mil, Porto Velho (RO), com 207 mil, e Belém (PA), com 120 mil toneladas.
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