O plantio da safra 2022/23 de soja, em Mato Grosso, começou novembro na reta final dos trabalhos. Dos mais de 11,81 milhões de hectares (ha) previstos para este ciclo, pouco mais de 93% já estavam cobertos até a última sexta-feira (4), conforme nova atualização realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Completando a sétima semana de semeadura, desde que o plantio foi liberado a partir de 15 de setembro com o fim do Vazio Sanitário, duas regiões praticamente concluíram o cultivo da soja em Mato Grosso: médio norte, onde 99,25% da área estão semeados, e o oeste, com 99,53% da superfície cultivada. A mais atrasada até o momento segue sendo a porção nordeste, cujos trabalhos cobrem 72% da área destinada à cultura.
Como pontuam os analistas do Imea, com o ritmo atual é comum a cadência das máquinas reduzir, já que boa parte dos hectares está semeada. Nesse contexto de fim de ‘primeira etapa’ da nova safra, o percentual de plantio do momento aponta para uma leve desvantagem em relação ao registrado em igual momento do ano passado, quando a semeadura chegava a 95,79% da área estimada. Ainda assim, o ritmo atual está bastante acima da média dos últimos cinco anos em 84,40%, no Estado.
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Com a finalização do plantio projetada para esta semana, o segmento já arredonda o calendário na expectativa de colher os primeiros hectares da nova safra ainda em 2022. Tradicionalmente. Os primeiros talhões começam a ser colhidos entre a semana do Natal e do Ano Novo, na região oeste. Nessas lavouras, o ritmo empregado é diferenciado, pois a soja colhida vai dando espaço à safra de algodão. Já no médio norte, a maior parte dos hectares cede lugar ao cultivo do milho safrinha, a partir do fim da primeira quinzena de janeiro.
Dados do Imea mostram que Mato Grosso deve cultivar nesta nova safra cerca de 11,81 milhões de hectares com soja, projeção que se confirmada, dará novo recorde ao Estado. O número representa um incremento de 2,92% em relação ao ciclo anterior, de 11,47 milhões de hectares. As perspectivas apontam uma produção de 41,51 milhões de toneladas, alta de 1,62% ante as 40,85 milhões de toneladas colhidas no último período.
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