Técnicos do projeto Fazenda Pantaneira Sustentável (FPS) estão percorrendo as propriedades rurais assistidas para validação e fechamento dos dados zootécnicos e econômicos da safra pecuária 2020/21. As visitas devem acontecer nas 15 propriedades com áreas na Bacia do Alto Paraguai, no Bioma Pantanal.
A equipe do projeto FPS – Marcelo Nogueira (supervisor), Victor Hugo Tadano Padilha (técnico de campo da ATeG) e Emanuel Salgado (responsável pelos custos de produção da pecuária do Imea) – começou a rodada no dia 18 de outubro pela cidade de Rondonópolis e municípios adjacentes, contemplando cinco das propriedades assistidas.
Colaboradores da Fazenda São Benedito participaram do curso de vacinação de brucelose, conduzido por um instrutor credenciado do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MT). O curso atende uma das premissas do projeto FPS que é qualificar os pantaneiros.
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Nos encontros foram validados e coletados dados que posteriormente devem contribuir para a construção de novas políticas públicas, indicadores socioeconômicos e ambientais que serão responsáveis pelo balizamento de novas diretrizes e parâmetros para o Bioma Pantanal.
“A rodada fortalece o projeto FPS, a confiabilidade dos produtores nos técnicos e dá garantia de segurança às instituições que compõem o projeto Famato, Senar/MT, Acrimat, Imea, Sindicatos Rurais e Embrapa Pantanal”, destacou Marcelo.
Os dados, quando convertidos no formato benchmarking, serão validados pelo Imea e em seguida, apresentados aos produtores rurais assistidos pelo projeto durante o 2º Encontro de Produtores FPS, previsto para acontecer no formato híbrido (presencial e online), no dia 26 de novembro. A participação presencial será restrita aos produtores e equipe técnica.
Durante as visitas, as fazendas são contempladas com a placa de identificação de propriedade participante: “Eu faço parte do projeto”. A placa leva o nome da propriedade, a marca do projeto FPS e dos realizadores Famato, Senar, Embrapa, Acrimat e dos parceiros.
O PROJETO FPS – Realizado por meio da parceria entre o Sistema Famato, Acrimat, Embrapa e Sindicatos Rurais. Previsto para durar cinco anos, o projeto prevê assistência técnica, apoio ao gerenciamento da fazenda, capacitação e treinamento dos funcionários e demais consultorias voltadas aos pecuaristas que atuam no Pantanal.