O site Mato Grosso Econômico levantou junto ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) que apesar da isenção da taxa de importação para o milho de países não participantes do Mercosul, o transporte dele encarece o produto.
Segundo o Imea, o custo para transportar tal produção até o Nordeste brasileiro, principal demandante no momento, acaba tornando o cereal mato-grossense mais caro que o dos EUA e, principalmente, o argentino.
A entidade lembrou que o contrato para maio na CBOT finalizou a semana passada com alta de 3,32%, cotado em média a US$ 3,83/bu. “Em 2015, no mesmo período, o preço estava cotado a US$ 3,72/bu. O contrato para mai/16 na BM&F fechou a semana com variação positiva de 3,49%. A alta vem sendo motivada, sobretudo, pelas informações climáticas desfavoráveis nas principais regiões produtoras da 2º safra 15/16 de milho no país”.
A isenção se deve “à baixa oferta de milho disponível no país, principal insumo para a nutrição das criações de aves e suínos”. Para a produção 14/15 em MT o Imea estimou cerca de 21,2 milhões de toneladas. Na 15/16 são esperadas 19,9 milhões.