O mês de dezembro marcou por inúmeras baixas sobre os preços de bomba para o litro da gasolina comum e do etanol hidratado em postos de Cuiabá e Várzea Grande.
Conforme já noticiado pelo MT Econômico na semana passada, a retração tem gerado uma diferença – positiva – de até R$ 0,42 ao bolso do consumidor, considerando os valores que estavam fixados no início do mês ante os que estão em vigor atualmente. Ainda que haja queda nos preços, o etanol ainda não consegue retomar a vantagem econômica em relação à gasolina.
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Entre os postos, a média do valor de bomba do litro do etanol, segundo pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada pelo Sindalcool foi de R$ 4,81. A gasolina está custando em média R$ 6,35. Nesse cenário, o etanol representa 75% o preço do derivado de petróleo.
Para o Educador Físico, Bruno Mendes, numa margem tão pequena quanto essa, “melhor é seguir com a gasolina mesmo, pois na prática, esse percentual não vai interferir em favor de um maior rendimento do motor e tão pouco sobre o bolso”. Ele está de malas prontas para viajar com a família para passar o ano novo em Presidente Prudente (SP). “Vou tanquear em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com gasolina mesmo. Andei pesquisando e vi que será a melhor opção. Quando chegar no estado de São Paulo vou fazer a continha básica e ver se mudo de estratégia”.
Diferente da afirmação do Sindicato das Indústrias de Bioenergia do Estado de Mato Grosso (Sindalcool/MT) de que o biocombustível voltou a ser mais competitivo aos motoristas, considerando a relação de 70/30, a informação não procede, pois segundo citado acima a relação é de 75%, sendo que para compensar deveria ser de até 70%.
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