A oferta de empregos com carteira assinada, em Mato Grosso, recuou 38% em outubro, na comparação com o mesmo momento do ano passado, período que ainda estava sendo severamente marcado pelos impactos da pandemia da Covid-19. Mesmo com saldo positivo, geração de 3.922 novos postos de trabalho, o resultado fica bem abaixo do que se contabilizava há um ano, quando o total ofertado era de 6.324 novas vagas.
A maior parte os empregos gerados nesse período foi originada no setor de Serviços, 1.929 vagas, e no Comércio, outras 1.735 vagas. No acumulado de 2021, são 69.228 novos postos criados em todo Estado.
Conforme números do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, o saldo de outubro, no Estado, deriva da movimentação entre contratações e demissões, 40.332 e 36.410, respectivamente.
A criação de novas vagas de outubro é uma das menores registradas ao longo dos primeiros dez meses, em Mato Grosso, superando apenas os saldos do primeiro semestre, quando o Caged apontou 3.772 vagas em março e 1.424 em abril.
Ainda que haja uma perda anual de ritmo na empregabilidade estadual, o resultado do Estado em outubro está entre os dez melhores do País, conforme o Novo Caged. Os estados de São Paulo (76,9 mil), Minas Gerais (21,3 mil) e Rio de Janeiro (19,7 mil) foram as unidades da Federação que mais geraram postos de trabalho.
Regionalmente, o maior empregador do Centro-Oeste foi o Distrito Federal com saldo positivo de 5.367 novos postos criados, seguido por Goiás, 4.850, Mato Grosso, 3,922 e Mato Grosso do Sul, 3.415.
Ainda considerando o saldo de janeiro a outubro, Cuiabá segue como o maior empregador estadual, totalizando a criação de 16.574 novos postos de trabalho com carteira assinada, seguida Por Rondonópolis, 6.384 e Sinop, 5.965.
NO PAÍS – O Ministério do Trabalho e Previdência informou essa semana que foram gerados 253.083 empregos com carteira assinada em outubro. Conforme o levantamento, o saldo é de 2,6 milhões de novas vagas nos dez primeiros meses deste ano.
Na avaliação do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o saldo positivo na criação formal de empregos é uma demonstração da recuperação formal da economia.
“Apenas neste ano, mesmo com os efeitos ainda do ‘fique em casa, a economia a gente vê depois’, conseguimos gerar mais de 2,6 milhões de novos postos formais de trabalho”, afirmou o ministro.
No mês passado, o setor de serviços gerou 144,6 mil postos de trabalho. No comércio, foram criadas 70,3 mil vagas. Em terceiro lugar, o setor da indústria teve saldo de 26,6 mil novos empregos.