Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio em Mato Grosso (IPF/MT) divulgou a intenção de compras dos mato-grossenses para a Páscoa. O valor médio de gasto ficou em R$ 174,31 para 46% dos entrevistados que disseram que irão fazer compras no período. A pesquisa foi realizada com 224 pessoas ouvidas em 32 municípios do Estado, entre os dias 25 de março a 8 de abril.
O presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou que a data contribui de forma significativa em diversas atividades da economia. “É uma oportunidade a mais para a recuperação financeira das empresas, fazendo com que o dinheiro circule no comércio e, consequentemente, contribua com a economia local”.
Quando questionada a expectativa dos mato-grossenses para a economia, 52% do total de pesquisados afirmaram estar otimistas, contra 37% que se disseram pessimistas e apenas 12% não souberam opinar. O índice de otimismo aumenta em 2 pontos percentuais para os que disseram que irão realizar compras na data.
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Entre os valores previstos para serem gastos, a maioria das pessoas (29%) pretende gastar R$ 100, seguido daqueles que pretender dispor de R$ 200, que somam 23%. Chocolate é o produto que será mais consumido pelos entrevistados (96%), peixe aparece em seguida (36%), com bacalhau (3%) e vinho (2%) também sendo lembrado pelos pesquisados. Apenas 4% dos que responderam à pesquisa disseram que irão buscar alimentação fora do domicílio.
Além disso, a pesquisa também revela quais tipos de estabelecimentos os mato-grossenses pretendem gastar. O destaque ficou para os supermercados, com 79% das pessoas ouvidas. Logo em seguida vem, empatados, confeitarias e shopping centers, com 13% cada. Pequenos empreendimentos aparecem com 8% e feiras e restaurantes fecham com 4%.
Wenceslau Júnior explicou o crescimento do mercado para confeitarias e pequenos empreendedores. “O que explica este fenômeno é o crescimento do e-commerce e o posicionamento nas mídias sociais. A profissionalização dos MEIs ajuda a mostrar a capacidade da geração de riqueza no Estado”.
SEM GASTOS – No entanto, pelo lado dos que disseram que não irão consumir produtos relacionados à Páscoa, que são 44% dos entrevistados, a maior parte alegou questões financeiras (42%), seguido dos que disseram que não comemoram (40%). Os preços elevados dos produtos também foram um dos motivos para não consumir no período, representando 15% dos entrevistados e outros 3% por questões religiosas.
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