O fim da tarifa extra para as contas de luz poderá fazer as contas dos consumidores residenciais cair 18% no próximo mês, sem prejudicar a saúde financeira das empresas de energia, anunciou o ministro da Economia, Paulo Guedes. Apesar da perspectiva de alívio, a redução, se confirmada, poderá ser sentida em percentuais menores em Mato Grosso, já que abril é mês de reajuste da tarifa, conforme o estabelecido entre a concessionária local, a Energisa, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Na semana passada, a Aneel decidiu, por unanimidade, acatar um pedido feito pela Energisa para prorrogar, até o final de abril, o reajuste anual das tarifas cobradas pela concessionária no Estado.
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O reajuste deveria ter entrado em vigor no último dia 8 – como ocorre todo ano – no dia do aniversário de Cuiabá -, alta que vai atingir em cheio as mais de 1,5 milhão de unidades consumidores da concessionária no Estado. Em 2021, o reajuste impôs uma alta média de 8,9%, por quilowatt hora, pela Aneel.
REDUÇÃO NO PAÍS – O ministro declarou que a retirada da bandeira de escassez hídrica considerou os níveis dos reservatórios e não foi decidida com base em “canetadas”. “A conta de luz cai 18% no mês que vem, sem canetada, sem botar em risco as empresas, ao contrário”, declarou. Segundo ele, a saúde das empresas do setor elétrico está recuperada, enquanto governos anteriores prejudicaram o setor com políticas intervencionistas.
