Mesmo depois de contabilizar dois meses seguidos de retração no volume de serviços, Mato Grosso chegou ao mês de julho acumulando alta de 13,3% no setor, quando comparado ao mesmo momento do ano passado, ou seja, de janeiro a julho de 2020. O saldo estadual ficou acima da média nacional do período, que conforme a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE, ficou em 10,7%.
A reação do setor foi registrada tanto na comparação mensal quanto na anual. Na passagem de junho para julho, o crescimento foi de 1,8%. Já em relação ao mesmo mês do ano passado, a expansão é de 11,4%.
Entre os estados do Centro-Oeste, o resultado acumulado nos primeiros sete meses desse ano coloca Mato Grosso na terceira posição, atrás das altas apuradas em Mato Grosso do Sul e Goiás, cada um com 14,7% e frente do Distrito Federal, cuja variação, mesmo positiva, foi a menor da região, em 5,4%.
Com relação à receita nominal de serviços, o setor acumula alta de 14,5% de janeiro a julho, no Estado. Mais uma vez, acima da média nacional, em 12,4% no mesmo período de comparação.
No país, o volume de serviços cresceu 1,1% na passagem de junho para julho, quarta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 5,8%. Com isso, o setor está 3,9% acima do nível pré-pandemia, em fevereiro de 2020, e também alcança o patamar mais elevado desde março de 2016.
REGIONAL – a maior parte (15) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em julho de 2021, na comparação com o mês imediatamente anterior. Entre os locais que apontaram taxas positivas nesse mês, o impacto mais importante veio de São Paulo (1,4%), seguido por Rio Grande do Sul (3,4%), Minas Gerais (1,2%), Pernambuco (4,1%) e Paraná (1,5%). Em contrapartida, Rio de janeiro (-4,4%) registrou a principal retração em termos regionais.
BRASIL – na comparação com igual mês do ano anterior, o avanço do volume de serviços no Brasil (17,8%) foi acompanhado por 26 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (17,3%), seguido por Minas Gerais (25,4%), Rio de Janeiro (11,2%), Paraná (16,6%), Rio Grande do Sul (19,5%) e Bahia (28,7%). Em sentido oposto, Rondônia (-0,9%) mostrou a única retração em termos regionais.
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