O embaixador da Finlândia no Brasil, Jouko Leinonen, destacou o trabalho e as “metas ambiciosas” do governo de Mato Grosso em prol da preservação ambiental e sustentabilidade.
A reunião, que contou com a participação do governador Mauro Mendes, também teve a presença do embaixador da União Europeia no Brasil, Inácio Ybañez, e dos secretários de Estado Mauro Carvalho (Casa Civil), Mauren Lazzaretti (Meio Ambiente) e Silvano Amaral (Agricultura Familiar).
“Quero parabenizar o governo por essa meta de carbono neutro. Mato Grosso está combinando a economia verde com produção eficaz. A Finlândia está olhando regiões do Brasil e no centro do Brasil. E Mato Grosso tem crescido muito e gerado oportunidades, especialmente na bioeconomia”, afirmou Leinonen.
O embaixador ressaltou a importância de Mato Grosso ter agido de forma ousada na meta para descarbonizar sua economia. Por meio do programa Carbono Neutro MT, a meta é atingir a neutralidade das emissões até 2035, 15 anos antes da meta global.
“A Finlândia é um país que fornece muita tecnologia para preservar as florestas e queremos cooperar mais com o Estado de Mato Grosso, pois vocês têm metas ambiciosas. A visita do senhor em Glasgow [na COP 26] foi muito boa para colocar esse trabalho de Mato Grosso ainda mais em foco na imprensa”, reforçou.
De acordo com o governador Mauro Mendes, a antecipação da meta de descarbonização da economia tem sido possível pelo fato de ser um trabalho já em andamento desde o início da gestão, em 2019.
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“Esse tema da sustentabilidade eu abracei porque acredito profundamente que o caminho da preservação e do cuidado com o meio ambiente é algo que veio para ficar, não só pela consciência que a maioria das pessoas já possui sobre o tema, mas também por uma questão econômica para o Estado”, pontuou.
Mauro Mendes registrou que Mato Grosso é o estado que mais produz alimentos com preservação, tendo 62% do território inteiramente preservado. Além disso, tem adotado política de tolerância zero aos crimes ambientais, reduzindo em 20% o desmatamento ilegal somente no último ano.
“Não existe complacência aqui. A absoluta maioria dos produtores entende a importância de seguir a lei. E estamos tomando uma série de providências para que crimes ambientais não ocorram. Estamos investindo em tecnologia, equipamentos, veículos, monitoramento em tempo real e destinando recorde de recursos para essa área. Tudo isso para que o controle do Estado seja cada vez maior, e para que as pessoas entendam que o crime ambiental não compensa em Mato Grosso”, finalizou.
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