Segundo informação da Unimed Cuiabá, divulgado em comunicado feito pelo diretor-presidente da cooperativa, Dr. Rubens Carlos de Oliveira e pela imprensa, a taxa de ocupação de leitos de UTIs já atingiu 100%. Um colapso na iniciativa privada, seguindo as taxas das unidades públicas de saúde em Mato Grosso, que estão com lotação de 98%. Mato Grosso e o restante do Brasil estão passando o pior momento da pandemia desde o início em 2020.
Em relação aos leitos de enfermarias, apartamentos e semi-intensivos a taxa de ocupação é de 92% na Unimed. Das 200 unidades estão ocupadas 184.
Inúmeros pacientes que possuem planos de saúde da rede privada, de operadoras com atendimento em Cuiabá ou apenas em Mato Grosso, estão migrando para planos de rede nacional, visando expandir o atendimento para outras localidades do país, caso seja necessário.
A morosidade do poder público em aprovar a vacina junto à Anvisa, a politização do tema a nível nacional e a dificuldade logística em distribuir as doses do imunizante fazem o Brasil ser o epicentro mundial da pandemia.
A situação é muito crítica e segundo informações de bastidores recebidas pelo MT Econômico, os secretários de diversos municípios de Mato Grosso estão diariamente pedindo socorro à Secretaria de Saúde do Estado e da capital, na tentativa de apoio financeiro e estrutura de atendimento.
É uma situação lastimável que o MT Econômico se solidariza e alerta a população que a melhor vacina ainda é a prevenção, tomando as medidas necessárias de biossegurança e evitando sair de casa e realizar aglomerações não apenas entre amigos, mas também nos ambientes familiares.
Segundo informado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), até a tarde desta quinta-feira (11), 269.155 casos da Covid-19 foram confirmados em Mato Grosso, sendo registrados 6.222 óbitos. Apenas nas últimas 24 horas foram registradas 49 mortes. Ao todo, 14 hospitais públicos estão com taxa de ocupação de UTI em 100%.