Os moradores do Centro-Oeste estão utilizando mais os meios digitais para se comunicar com as empresas e também sugerem que essa tecnologia agregue a Inteligência Artificial para ajudá-los a economizar e a formar lista de compras personalizadas. É isso que aponta a pesquisa inédita conduzida pela Infobip em todos os estados do Centro-Oeste brasileiro, onde 63% já assumiram ter feito alguma compra após receberem mensagens com anúncios e 86% estão utilizando o WhatsApp como via principal de comunicação quando possuem dúvidas, reclamações, para fazer algum pedido ou compra virtual.
“Esses números confirmam uma forte aderência da população aos canais digitais na hora de se comunicar ou até decidir por uma aquisição. É um momento importante, inclusive com a aproximação da Black Friday e do Natal para pequenas, médias e grandes empresas venderem mais. Tecnologias como essas já estão tão presentes na vida dos moradores do Centro-Oeste que 10% dos que responderam a pesquisa usam chats até para desabafar ou flertar”, resume Giovanna Dominiquini, diretora de vendas da Infobip.
Para a especialista, a comunicação entre consumidor e empresa pode ser inserida em qualquer estágio do negócio, mas é importante que ela leve cada vez mais em consideração o perfil desse cliente. O levantamento indicou exatamente isso, pois 85% se envolveriam mais com lojas, por exemplo, que tivessem atendimento personalizado. E essa personalização também reflete em como a população do Centro-Oeste observa que a tecnologia pode auxiliá-lá no dia a dia. Para 48% a IA poderia ajudar a economizar, comparando preços e marcas, enquanto 33% gostariam que ela criasse lista de compras baseadas em hábitos de consumo.
“Quando se trata de aumentar as vendas por meio de uma abordagem on-line, o que realmente estamos vendo é o poder da comunicação personalizada e as ferramentas tecnológicas certas trabalhando juntas. Em todos os setores, o impacto tem sido impressionante. Como exemplos, temos clientes em diversos setores que tiveram ótimos resultados. No setor de bens de consumo, vimos as vendas de um cliente aumentarem em até 14 vezes. No setor de transportes, as vendas aumentaram 8% e, no setor de construção, as conversões aumentaram 4,2 vezes”, conta Giovanna.
Esse aumento expressivo nas vendas também acontece na hora que o consumidor deixa algum item no carrinho virtual e fecha a página, desistindo ou deixando para outro momento, no entanto, a comunicação entre o e-commerce e o cliente pode fazê-lo retomar a compra. É isso que dizem 56% dos habitantes do Centro-Oeste, que já voltaram ao carrinho após receberem mensagem da loja. Já quando não existe o suporte online, aquele que o comércio eletrônico pode oferecer enquanto os usuários navegam pelo site, para tirar dúvidas ou auxiliar no pagamento, fez com que 73% desistissem de comprar.
Para 77% da população do Centro-Oeste, conversar com chatbots não é um problema, desde que ofereçam suporte adequado, enquanto 63% preferem começar a conversa com um robô e, se necessário, ser transferido para um humano. Já 45% assume gostar de conversar com esses chatbots. No entanto, há um cuidado importante, que deve ser levado em consideração por empresas e pelo consumidor, uma vez que 80% têm preocupações em compartilhar informações pessoais com chatbots.
“As tecnologias que dão suporte às experiências on-line tornaram-se cada vez mais acessíveis a todos, independentemente do setor ou do tamanho da empresa. Por exemplo, os chatbots não são mais uma ferramenta reservada a marcas grandes e conhecidas. Hoje, até mesmo empresas menores podem integrar soluções de chatbot para elevar o atendimento ao cliente, gerenciar consultas e oferecer experiências personalizadas. De fato, vimos empresas aumentarem a geração de leads em até 138% depois de implementarem um chatbot de atendimento ao cliente 24 horas por dia, 7 dias por semana, o que demonstra o impacto que essas ferramentas podem ter. Mesmo para os comerciantes nos estágios iniciais do atendimento virtual ao cliente – usando algo tão simples como o WhatsApp sem automação – é um ótimo ponto de partida. O importante é que eles estejam no espaço digital, pois é lá que estão seus clientes” finaliza.
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