O comércio de Cuiabá e demais cidades de Mato Grosso projeta boas expectativas para o Dia dos Namorados, que acontece no próximo sábado (12) em todo o país.
Segundo pesquisa do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio-MT (IPF-MT), realizada entre os dias 31 de maio e 06 de junho, 68% dos entrevistados pretendem comprar presentes na data e levar o parceiro para comemorar em algum lugar. 32% não pretendem fazer algo para a data.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que os números superaram as expectativas, pois a maioria dos entrevistados pretende fazer algo, contribuindo, dessa forma, na recuperação da economia do estado. “O comércio vem se fortalecendo e essa é uma excelente notícia para os empresários e também para os trabalhadores, já que muitos ganham comissão nas vendas”, afirma o presidente.
Preferência dos consumidores
Segundo a pesquisa, para os entrevistados que disseram que irão comprar presente, o gasto médio será de R$ 202,16 por presente. As roupas/acessórios devem ser os produtos mais adquiridos (43%), seguidos de cosméticos/perfumes (26%), calçados (8%) e joias (7%). Os shoppings serão os principais destinos de compras para 59,46% dos entrevistados, as lojas de ruas serão frequentadas por 21,62% dos que responderam à pesquisa e o comércio eletrônico (loja virtual) representa 5,41%.
Com relação à parcela dos que afirmaram que irão sair para algum lugar, a preferência é para restaurantes (50%), onde se pretende gastar, em média, R$ 244,44. Outros 11% disseram que vão viajar com média de gastos de R$ 1.100,25.
Para o diretor de pesquisas do IPF-MT, Maurício Munhoz, o alto percentual de pessoas que pretendem fazer algo na data ajudará a aquecer o comércio no estado. “Os indicadores estão acima da média nacional, reflexo do nosso ambiente econômico que tem se mostrado favorável. Os últimos dados divulgados mostram que Mato Grosso tem sofrido menos do que o restante do país”, explicou Maurício.
Os clientes estão à procura de bom atendimento (35%) e produtos de qualidade (25%) para formalizar as compras. Os descontos e promoções representam 20% dos entrevistados neste período de vendas. Já o mau atendimento leva 73% dos participantes a desistirem das compras.
Em relação aos que não pretendem fazer nada, a justificativa é a preferência por economizar, ou por estarem com dificuldades financeiras ou desempregados. “É natural que uma parcela da população esteja preocupada com o futuro, principalmente pelo estado de pandemia e as incertezas que isso traz para a economia”, explicou Munhoz.
A pesquisa foi realizada com 178 pessoas (62% do sexo feminino e 38% do sexo masculino), sendo a maior parte da capital (71%), e 14% de Várzea Grande. Os outros 15% do interior do estado. A idade média dos entrevistados é de 30 anos.
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