Mato Grosso registrou, em agosto, a abertura de 4.633 vagas formais de emprego com carteira assinada. É o segundo maior saldo da região Centro-Oeste. O número positivo é resultado de 54.870 admissões e 50.237 desligamentos. Em toda a região, o saldo é de 17.877 postos de trabalho preenchidos.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A Capital do Estado, Cuiabá, foi a cidade que mais teve contratações, com saldo de 1.129 postos. Os municípios de Várzea Grande (602), Rondonópolis (492), Campo Verde (314) e Sinop (314) vêm na sequência em preenchimentos de vagas.
O Estado teve performance positiva em quatro dos cinco grandes grupos avaliados pelo Novo Caged em agosto. O setor de Serviços foi o que mais contratou, com saldo de 2.248, que levam o estoque do setor para 301,3 mil empregos formais. Já a Indústria foi responsável por 1.224 postos com carteira assinada. Construção (1.064) e Comércio (467) aparecem em seguida. A Agropecuária foi o único grupo a apresentar retração (-370).
NACIONAL – O mês de agosto terminou com 220.844 novas vagas de emprego com carteira assinada em todo o País. No acumulado do ano, o Brasil tem um saldo de 1,38 milhão de vagas.
O estoque de empregos formais no País chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).
Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês foi reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.
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SETORES – O setor de Serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a Indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).
Entre os estados, todos tiveram variação positiva do emprego no mês, com destaque para São Paulo, que teve o melhor desempenho, gerando 65.462 postos no mês, seguido do Rio de Janeiro (18.992) e Pernambuco (15.566).
SALÁRIO – O cadastro também demonstra pequeno crescimento no salário de admissão e desligamento, que chegou a R$ 2.037,90 e R$ 2.121,90 em agosto, respectivamente. O saldo por sexo registra que foram 128.405 vagas geradas para homens e 92.439 para mulheres. A maior geração ocorreu na faixa etária de 18 a 24 anos (124.669) e em relação à raça ou cor, a maior parte das vagas geradas foram para pardos (130.917), brancos (56.099) e negros (20.738).