Posto de combustíveis iniciaram ontem (27), um novo movimento de alta sobre os preços de bomba, ou seja, majoração que atinge em cheio os consumidores. Desde julho, o valor cobrado nas revendas de Cuiabá e Várzea Grande vem sendo majorado e volta, nesse final de agosto, a bater o maior preço já registrado nas duas cidades: R$ 4,29.
Conforme monitoramento do MT Econômico, os preços vêm em trajetória de alta, que em um intervalo de menos de 40 dias, já onerou o litro na bomba, em mais de R$ 0,90, em alguns casos. Entre 18 e 19 de julho, o valor médio saltou de R$ 3,49 para R$ 3,99. Já em 8 de agosto, avançou de R$ 3,99 para R$ 4,19 e agora está fixado entre R$ 4,27 e R$ 4,29.
Assim como no início desse movimento de alta, de meados de julho para cá, as variações de preços têm ocorrido em plena colheita do milho safrinha e da cana-de-açúcar, períodos em que o excesso de oferta costumam a derrubar as cotações, deixando os preços – em especial no mercado interno – mais baratos, um retrato fiel da lei da oferta e procura.
Como sempre, dentro dos postos, ninguém explica a alta. A justificativa é sempre a mesma: “Mandaram aumentar”. Nesse novo contexto, o trabalhador que pegava cerca de R$ R$ 209 para 50 litros do biocombustível, passou a pagar R$ 214,5.
SEM EFEITO – Desde o dia 1º de agosto, estão em vigor as novas misturas obrigatórias de biocombustíveis no país: o etanol passa para E30 e o biodiesel para B15, ou seja, elevando de 14% para 15% a proporção de renováveis nos combustíveis fósseis. A medida, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), tem como objetivo reduzir a dependência do Brasil em relação à importação de combustíveis fósseis, especialmente em um momento de instabilidade no mercado global de energia. Até o momento, nem a gasolina e nem o diesel indicaram redução sobre os preços.
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