Em recuperação judicial, a varejista reportou lucro líquido de R$ 10,3 bilhões no terceiro trimestre de 2024. O valor reverte o prejuízo de R$ 1,63 bilhão registrado no mesmo período de 2023. Segundo a Americanas, o resultado foi impactado por efeitos da execução do plano de recuperação judicial e da quitação das dívidas concursais. “Eliminamos quase a totalidade das dívidas concursais e transformamos a Americanas em uma empresa com dívida equivalente ao seu volume de caixa e recebíveis, endereçando a estrutura de capital”, afirma a companhia, em relatório de resultados.
A receita líquida consolidada da varejista alcançou R$ 3,2 bilhões, com alta de 0,6%, registrando o primeiro crescimento desde 2022. No entanto, o GMV (volume bruto de mercadorias) total caiu 4%, para R$ 4,7 bilhões, impactado pela redução de 45,5% no digital. Já as lojas físicas cresceram 11,2%, correspondendo a 73% do GMV total, contra 63% no mesmo período do ano passado.
“A reestruturação também resultou na reversão do patrimônio líquido da companhia de R$ 30,4 bilhões negativos em junho de 2024 para R$ 5,7 bilhões positivos no fim de setembro de 2024”, destaca a Americanas.
OPERAÇÃO MAIS ENXUTA – No terceiro trimestre, foram fechadas 21 unidades que, segundo a companhia, “não atendiam aos critérios de viabilidade”, inclusive no centro de Cuiabá, Mato Grosso. O movimento resultou na redução da área de vendas em 1,4%. Durante o período, a rede também readequou os tamanhos de algumas lojas.
“Concluímos que uma oferta mais ampla em um espaço mais limitado aumenta a conversão em muitas lojas e, por consequência, as vendas. Com isso, também já iniciamos a execução da estratégia de otimização dos espaços em lojas.” A Americanas encerrou setembro com 1.601 unidades em operação, sendo 962 no formato convencional e 639 express. (Com Giro News)
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