Uma pesquisa de manejo agrícola em solo arenoso foi firmado entre a Fundação de Apoio à Agropecuária de Mato Grosso – Fundação MT e a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso – Aprosoja. O projeto, que consiste em uma estação de pesquisa em Campo Novo dos Parecis, foi firmado ao final de 2015 e receberá R$ 2,5 milhões da Associação.
A parceria foi anunciada pela Fundação MT e pela Aprosoja-MT durante apresentação do tradicional “Fundação MT em Campo”, edição 2016, para jornalistas em Nova Mutum, na quinta-feira, 28 de janeiro.
A princípio, na estação de pesquisa em Campo Novo dos Parecis, será estudado o manejo de sistema agrícola em solo arenoso, contudo outras pesquisas surgirão, segundo o presidente da Fundação MT, Francisco Soares Neto, e a 2ª vice-presidente região-Norte da Aprosoja, Roseli Giachini.
“Achar parceiros é um meio que encontramos para desenvolver pesquisas. A nossa mais nova parceira é a Aprosoja. Neste campo experimental será possível desenvolver pesquisas e manutenção de pesquisas em longo prazo”, comentou o presidente da Fundação MT, Francisco Soares Neto.
A parceria entre a Fundação e a Associação é decorrente as demandas do setor produtivo de soja e milho de Mato Grosso. “A parceria nasceu de demandas dos produtores. As duas entidades possuem ações distintas, porém com o mesmo foco que é o produtor rural. Vimos a necessidade deste braço de pesquisa”, comentou ao Agro Olhar a 2ª vice-presidente região Norte da Aprosoja-MT, Roseli Giachini.
“Fundação MT em Campo”
O “Fundação MT em Campo” será realizado nesta sexta-feira, 29 de janeiro, e sábado, 30, em Nova Mutum, a partir das 7h, no Centro de Aprendizagem e Difusão da Fundação MT (CAD), localizado na Fazenda Três Irmãos, na BR-163, Km 619.
O evento conta com 11 estações experimentais com diferentes temas. O tema principal desta edição é “Produtividade e Rentabilidade”.
Segundo o presidente da Fundação MT, a intenção do evento é preparar todos os envolvidos na cadeia produtiva, seja produtor, agrônomo, estudante ou pesquisador, para que tenham maiores condições para enfrentar as adversidades que surgem a cada safra, como ocorreu neste ciclo 2015/2016 quanto ao clima.