Inúmeras empresas têm sido vítimas dos ataques de hackers no mundo inteiro. Em Cuiabá, capital de Mato Grosso, também tem ocorrido essa situação que é precedida de pedidos de recursos financeiros, assim como um ato de extorsão ou sequestro, mas de forma online. Os criminosos pedem quantias em dinheiro ou em moedas digitais para liberarem o sistema das empresas. A pedido de empresários e para preservar as empresas que ainda estão se reestruturando não divulgaremos nomes locais.
O Mato Grosso Econômico traz essa matéria especial como um alerta aos empresários, órgãos públicos e especialistas de tecnologia que devem buscar reforçar a segurança digital em seus sistemas de tecnologia.
No Brasil essa onda está crescendo silenciosamente nos últimos anos. O país já ocupa a 5ª colocação mundial entre os que mais sofrem os ataques de hackers, atrás apenas dos EUA, Reino Unido, Alemanha e África do Sul, segundo pesquisa da consultoria alemã Roland Berger. Apenas em 2021, o prejuízo no mundo inteiro já soma 6 trilhões de dólares.
Segundo levantamento do Mato Grosso Econômico, entre algumas empresas e órgãos públicos no país que já sofreram os ataques de hackers estão: Lojas Renner, CVC Brasil, Ifood, Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Economia, entre outros. Apenas nos últimos dias já sofreram ataque: Apex Brasil, Assembleia Legislativa do Amapá, Fundação de Apoio à Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs), que estava desenvolvendo uma pesquisa eleitoral encomendada pelo PSDB.
Segundo a pesquisa Cyber Resillient Organization Study 2021 da IBM que trata de um balanceamento sobre cibersegurança e ataque de ransomware em empresas brasileiras, o ataque de ransonware é uma ação provocada com o intuito de sequestrar dados de um usuário, criptografá-los e devolvê-los apenas mediante a um pagamento.
Empresas têm relatado cada vez mais indícios de perda de dados valiosos devido a uma carência de um sistema ativo de segurança digital. Diversas companhias acabam pagando pelo retorno dessas informações, que muitas vezes não voltam intactas ou completas, gerando prejuízos enormes.
Segundo a pesquisa da IBM, 60% das empresas do Brasil sofreram um ou mais ataques de ransomware nos últimos dois anos. A estimativa é que 83% das organizações brasileiras aumentem investimentos com cibersegurança em 2022. No mundo, este percentual é de 69%, revela a pesquisa PwC Digital Trust Insights 2022.
Então fica um alerta do Mato Grosso Econômico às empresas, órgãos e entidades de classe. Revejam seus sistemas de segurança o quanto antes para evitar danos!