O home office, popularizado devido às medidas de isolamento social decorrentes da pandemia do novo coronavírus, é possível para apenas 22,7% ocupações no Brasil. Estimativa é de um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Denominado “Potencial de Teletrabalho na Pandemia: Um Retrato no Brasil e no Mundo”, a pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (3). Número é considerado baixo, se comparado aos países europeus em que o trabalho remoto se aplica em 53,4% das ocupações.
Ainda assim, número é maior do que o das economias menos desenvolvidas latino-americanas. Na região, apenas o Chile fica na frente do Brasil, com 25,7% de possibilidades.
Menor potencial de home office está em Moçambique, na África, com apenas 5,24%. Pesquisa foi realizada em 86 países. No Brasil, foi assinada pelos pesquisadores Felipe Martins, Geraldo Goés e José Antônio Sena.
Localidades com maior renda média, como Brasília, têm média acima da nacional, com 31,6%. São Paulo e Rio de Janeiro ficam em seguida, com 27,7% e 26,7%, respectivamente.