Após 10 horas de reunião em Brasília entre o governo e líderes dos caminhoneiros ocorridas neste fim de semana, eles finalmente fecharam um acordo, porém os caminhoneiros querem que as medidas sejam publicadas para encerrar definitivamente o protesto em todo o Brasil.
Entre os itens acordados estão a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, congelando o preço por 60 dias zerando as alíquotas da Cide e do PIS/Cofins, não será mais cobrado nos pedágios federais e estaduais por eixos suspensos dos caminhões em todo o país e será feita uma tabela com o preço mínimo para o frete rodoviário.
A proposta foi anunciada na noite de neste domingo (27) pelo presidente Michel Temer, que fez um pronunciamento. "Os efeitos dessa paralisação na vida de cada cidadão me dispensam de citar a importância da missão nobre de cada trabalhador no setor de cargas. Durante toda esta semana, o governo sempre esteve aberto ao diálogo e assinamos acordo logo no início. Confirmo a validade de tudo que foi acertado", afirmou o presidente.
O governo aguarda agora que comecem as liberações nas rodovias e o combustível e as cargas de alimentos comecem chegar aos seus destinos para que o Brasil volte ao funcionamento normal. Será publicada edição extra no Diário Oficial da União.