Desde ontem está suspensa a comercialização e consumo da água mineral Finíssima, em todo Mato Grosso. A determinação vem da Coordenadoria de Vigilância Sanitária do Estado. A medida foi adotada após resultados insatisfatórios das análises laboratoriais conduzidas pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (Lacen-MT), que evidenciaram a presença de coliformes totais e Escherichia coli (bactéria que fica no intestino) nas amostras dos lotes 475 e 479 do produto.
No final da manhã, na internet, ao buscar informações sobe a empresa, já surgia um recado automático dizendo que: “A empresa Água Mineral Finíssima está temporariamente fechada”. A sede é em Santo Antônio de Leverger.
Em conformidade com os procedimentos da Vigilância Sanitária, também foi realizada uma inspeção sanitária nas instalações da referida empresa, motivada por denúncia recebida via e-mail.
Durante a inspeção, foram coletadas amostras nos locais indicados, cujos resultados, somados às análises laboratoriais, fundamentaram a determinação de suspensão imediata do envase, da comercialização e do consumo da Água Mineral Envasada Finíssima, identificada pelo CNPJ 06.293.691/0001-45.
“Em consonância com os princípios legais e regulatórios, a empresa em questão foi notificada no dia 02 de maio de 2024, autuada no mesmo dia, e teve suas atividades interditadas cautelarmente, visando garantir a segurança e a integridade dos consumidores. Orientamos que os consumidores não consumam e nem adquiram a água mineral Finíssima”, alertou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.
A gestora ainda enfatizou que uma Note Técnica foi encaminhada aos 16 Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso, que têm a responsabilidade de divulgar as informações técnicas às Vigilâncias Sanitárias Municipais das áreas de abrangência, de forma a efetivar a suspensão local do comércio do produto.