Confinamento é uma das alternativas para engordar gado em menos tempo para o abate. Pequenos e médios produtores bovinos têm investido neste aspecto para melhorar a rentabilidade.
De acordo com dados da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), um plantel de 20 cabeças de bovino, a depender do peso, do sexo e da qualidade genética, produtor poderá ter, em um ano, 100 animais terminados.
Animais confinados ganham em média cinco arrobas e estão prontos para o abate com peso médio de 17 arrobas. Na região Norte de Mato Grosso, em municípios como Matupá e Guarantã do Norte foram implantados quatro confinamentos, com previsão de retirada de animais em 90 dias.
De maneira geral, o confinamento consiste na prática de restringir a movimentação dos animais, colocando-os em instalações adequadas com todos os nutrientes para seu pleno desenvolvimento. Isto, em teoria, evitaria o desmatamento e abertura de novos pastos.
Em um sistema tradicional de pasto, animal leva em média dois anos até o abate. Especialistas da Empaer visitaram municípios de Campo Verde e Santo Antônio de Leveger para auxiliar produtores interessados na técnica.
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