Conforme pesquisa do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) realizada pela ONG Endeavor, a capital cuiabana ficou entre as principais cidades brasileiras que mais evoluíram na geração de novos empreendimentos em 2017. O avanço foi divulgado na última semana. Segundo a pesquisa, Cuiabá subiu 16 posições em dois anos, elevando-se de 20º para 4º lugar no ranking, no quesito ambiente regulatório, que inclui tempo gasto com burocracia e complexidade dos tributos, e de 28º para 18º, avançando 10 posições, no quesito ambiente geral para empreender. O ICE também avaliou as cidades nos aspectos de infraestrutura, mercado, acesso a financiamento, inovações e capital, em que Cuiabá se manteve com notas positivas.
O estudo analisou 32 cidades, incluindo as 12 mais populosas do país, que correspondem a mais de um quarto da população e cerca de 40% do Produto Interno Bruno (PIB) brasileiro. As cidades participantes são as que concentram mais empresas de crescimento acelerado – aqueles cujo número de funcionários cresceu ao menos 20% ao ano, nos três anos seguidos.
Avanços
Seguindo os resultados da pesquisa, Cuiabá ganhou mais um grande empreendimento, que deve fomentar a economia local já no próximo ano com um novo shopping. A estrutura comercial conta com 47 mil metros quadrados, comportando mais de 280 lojas, com marcas de expressão nacional e regional. Desse total, 82% já estão comercializados, que vão gerar cerca de 2.500 empregos, sem contar os contratos indiretos.
Atualmente, Cuiabá possui mais de 47 mil empresas com registros abertos. No período entre 2016 e 2017 a Capital registrou 5.243 aberturas de empresas e 181 fechamentos, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Mato Grosso (Jucemat).
Com saldo positivo de novos empreendimentos, a Capital entra na contramão da crise e vem reduzindo o quadro de desemprego mais rapidamente que a média nacional, que é de 13,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com população de 570 mil habitantes, o ICE levantou que o saldo de empregos em serviços e comércio criados ou perdidos em 2017 foi em -63 por 100 mil habitantes, em 12 meses, enquanto 2016 o saldo estava negativo em -435 por 100 mil habitantes. Uma média de 12%.