Conforme o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o município de Cuiabá acumula a 6ª maior inflação da cesta básica no país até o mês de agosto. O índice registrado é de 2,36%.
Mês passado só o valor dos alimentos essenciais como arroz e feijão somados com outros somam R$ 385,61.
Se comparar com os valores de julho, a cesta cuiabana teve redução de 0,73%, com destaque para batata, -20,80%, e na banana, -5,01%.
O movimento de queda foi registrado em outras 16 capitais no mesmo período.
No ranking das capitais do país, a cesta básica cuiabana teve o 8º maior valor e o 2º do Centro-Oeste, atrás da de Brasília, R$ 385,62. Campo Grande vem na sequencia com média de R$ 364,66 e Goiânia, R$ 362,47.
No geral, as reduções mais expressivas foram registradas em Porto Alegre (-3,50%), João Pessoa (-3,36%) e Salvador (-3,02%) e as variações positivas, em Florianópolis (3,86%), Manaus (1,41%) e Aracaju (0,01%).
A cesta mais cara foi a de São Paulo (R$ 432,81), seguida pela de Florianópolis (R$ 431,30), Porto Alegre (R$ 419,81) e Rio de Janeiro (R$ 417,05). Os menores valores médios foram observados em Salvador (R$ 311,92) e São Luís (R$ 329,42).
Em 12 meses, entre agosto de 2017 e 2018, os preços médios da cesta caíram em 13 cidades, com destaque para as taxas de São Luís (-6,51%), Goiânia (-6,29%) e Salvador (-6,08%). Nas outras sete capitais, os valores médios aumentaram. As maiores altas foram as de Campo Grande (2,70%) e Cuiabá (2,57%).
Nos primeiros oito meses de 2018, seis capitais acumularam taxa negativa, com destaque para Porto Alegre (-1,62%), Salvador (-1,49%) e São Luís (-1,41%), outras 14 mostraram aumento, com variações entre 0,49%, em Goiânia, e 3,79%, em Curitiba.