Na última semana, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 6,071. Nem mesmo o leilão de US$ 7 bilhões realizado pelo Banco Central foi suficiente para trazer a moeda abaixo dos R$ 6,00.
Fatores como a aprovação do pacote fiscal pelo Senado, o corte de juros pelo FED e o aumento dos juros no Brasil consolidam este patamar elevado como o “novo normal”, sustentado por intervenções como leilões de dólar, destaca Elson Gusmão, diretor de Câmbio da Ourominas. “Na sexta-feira, um vídeo do presidente Lula, sinalizando apoio a Gabriel Galípolo para o Banco central e prometendo não intervir na autarquia, contribuiu para aliviar a taxa de câmbio”
Ele aponta ainda que nesta semana de baixa liquidez, os destaques foram por eventos no mercado interno e externo. “No Brasil, Boletim Focus, Receita Tributária de novembro, além do IGP-M, IPCA-15 e Caged, que serão divulgados no dia 27. Nos Estados Unidos, é Índice de confiança do consumidor de dezembro, já divulgado na última segunda-feira”.
Como pontua, que na última segunda-feira, dia 23, por exemplo, foi um dia de pouca liquidez no Brasil e turbulências no exterior, “em razão disso, o dólar voltou a aproximar-se de R$ 6,20. A Bolsa caiu mais de 1% e atingiu o menor nível em mais de seis meses”.
MERCADO – Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) não interveio no câmbio, no pregão do último dia 23. Após o fechamento do mercado, a autoridade monetária anunciou a venda de US$ 3 bilhões à vista para hoje, dia 26. O dinheiro sairá das reservas internacionais e, diferentemente dos leilões de linha, não será recomprado de volta pelo BC.
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