O dólar à vista encerrou a última quarta-feira (9), cotado a R$ 5,8467 para venda, data em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma pausa de 90 dias na implementação de tarifas recíprocas para países que não retaliaram as medidas americanas, com redução temporária da alíquota para 10%. A China, no entanto, foi taxada em 125%. A trégua servirá como período de negociação com os EUA.
A OMC alertou que o comércio bilateral entre EUA e China pode recuar até 80%, acentuando a volatilidade. O dólar atingiu a máxima de R$ 6,0973 no dia.
A ata do Fed revelou cautela com os impactos inflacionários das tarifas e possíveis riscos ao crescimento. A taxa de juros foi mantida entre 4,25% e 4,50%, com previsão de dois cortes ainda em 2025.
Segundo a Ourominas, a cotação do ouro está com forte valorização, aproximando-se de um recorde histórico, com o fator das tensões comerciais com a China, mesmo com a pausa de 90 dias para os outros países. O preço do ouro escalou na abertura 1,6% de alta para US$ 3.125 por onça.
O metal precioso atingiu o recorde histórico de US$ 3.168 a onça-troy no início de abril, após o tarifaço de Trump, porém, as perdas em outras aplicações financeiras levaram investidores a vender ouro, fazendo com que o metal desvalorizasse. A projeção continua a ser de alta por conta das incertezas geopolíticas que pairam sobre o mercado financeiro, explica o economista Mauriciano Cavalcante, da Ourominas.
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