Nesta terça-feira (2) foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) o reajuste médio anual de 11,29% nas tarifas da Energisa Mato Grosso. O aumento passa a valer a partir de 8 de abril, aniversário de Cuiabá. Para os consumidores atendidos em baixa tensão será de 11,21%, em média, enquanto o aumento médio para as tarifas de consumidores atendidos em alta tensão será de 11,49%.
O reajuste tarifário é um processo regulado pela Aneel, previsto no contrato de concessão da empresa. Pela norma, o valor da tarifa poderá ser reajustado anualmente – o chamado Reajuste Tarifário Anual – e a cada cinco anos, no processo de Revisão Tarifária Periódica.
A Compra de Energia é responsável por +10,45% do efeito médio, cujo o principal ofensor é a situação hidrológica vivenciada no país nos últimos meses, provocando o acionamento de geradores termoelétricos com elevados custos.
Os Encargos Setoriais apresentaram uma queda de -2,31%, em função do encerramento do recolhimento das quotas CDE Energia, cujo objetivo era repor as despesas extraordinárias incorridas em 2013, que foram custeadas pelo Tesouro Nacional e a antecipação do encerramento dos pagamentos da CDE Conta ACR, que terminam em setembro/2019.
A Distribuição tem um impacto de +3,02%, devido a inflação acumulada nos últimos 12 meses, e ao compartilhamento dos ganhos de eficiência da Energisa junto aos consumidores.
A tarifa final do consumidor da Energisa Mato Grosso contém 39,66% de encargos e impostos, informou a empresa em comunicado.
Segundo a concessionária, a parte que cabe à distribuidora de energia representa apenas 24,93% da composição da tarifa. É por meio dessa parcela que a Energisa Mato Grosso distribui energia a todos os clientes, paga funcionários, fornecedores e prestadores de serviço, mantém e amplia a rede e os sistemas elétricos, além de investir na modernização e melhoria crescente da qualidade dos serviços prestados.