O gás de cozinha, mais conhecido como botijão de gás, fechou outubro com alta de 30%, em Mato Grosso, na comparação com igual mês do ano passado. O Estado segue registrando o preço médio e máximo para o botijão de 13 quilos mais alto do País e ainda atualiza o recorde da série histórica local ao atingir esse novo patamar.
Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o botijão passou a R$ 121,43, preço médio comercializado em Mato Grosso, outubro, ante média de R$ 93,68 em igual momento do ano passado. Conforme noticiado pelo Mato Grosso Econômico no começo do mês passado, o valor de revenda poderia chegar a R$ 140 no interior. O mês fechou próximo a esse valor, registrando R$ 135 em Alta Floresta, Rondonópolis, Sinop e Sorriso. Enquanto isso, o preço médio no Brasil ficou em R$ 100,79.
Já o preço mínimo no Estado, em outubro, foi observado em Cáceres, a R$ 97,50.
Em outubro do ano passado, por exemplo, enquanto o Estado registrava média de R$ 93,68, o valor máximo ao consumidor chegava a R$ 105, em Alta Floresta, cerca de 800 quilômetros ao norte de Cuiabá.
No último dia 8 de outubro, a Petrobras anunciou reajustes aos preços da gasolina e do gás em suas refinarias. De acordo com a estatal, o preço médio de venda da gasolina subiria 7,19%, de R$ 2,78 para R$ 2,98 por litro. O GLP, por sua vez, passaria de R$ 3,60 para R$ 3,86 por kg, o equivalente a R$ 50,15 para um botijão de 13 kg. A alta, de 7,22%, foi a primeira anunciada em 95 dias.
De acordo com a Petrobras, as altas refletem a elevação do preço do petróleo no mercado internacional, impactado pela oferta limitada em meio ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio com a valorização do dólar ante o real.