O gás de cozinha aumentou 22% em Sinop e o preço chegou a R$ 123,33 em um ano, conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em agosto do ano passado, o botijão era encontrado a R$ 100,44.
O levantamento mostra ainda que o menor preço do botijão encontrado em Sinop é R$ 120, verificado em 12 revendedoras. Contudo, pode chegar até a R$ 125 em alguns pontos de vendas.
Segundo o governo do Estado, a alta se dá em função da margem de lucro praticada pelas empresas, que saltou de R$ 31,47 para R$ 38,37 desde fevereiro desse ano, o que representa 21,9% a mais.
O Governo do Estado informa que apesar do ICMS ser um imposto estadual e um dos mais baixos do país para gás de cozinha, a sua regulamentação é limitada pelas regras da Constituição Federal, leis federais e, ainda, pelos Convênios ICMS celebrados no Confaz. Qualquer redução de alíquota sem autorização do Conselho, o Estado estaria praticando um ato inconstitucional.
Recentemente, o Mato Grosso Econômico publicou uma matéria que o preço do gás de cozinha está chamando a atenção também de parlamentares do Legislativo Estadual. Deputados de Mato Grosso querem abrir uma CPI para tratar do assunto, já que o gás de cozinha de Mato Grosso é o mais caro do país.
O estudo da ANP aponta que o gás mais caro do estado é em Alta Floresta e Sorriso, onde o máximo chega a R$ 130. Já em Sinop, a 3ª promotoria de Justiça da comarca está investigando o preço do gás de cozinha no município e solicitou ao Procon que elabore, com urgência, cronograma de fiscalização das revendedoras de gás de cozinha localizadas na cidade, visando aferir a possível prática de fixação ou aumento abusivo de preço do produto.
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