Inovação e mudanças no mercado tecnológico têm se tornado, cada dia, mais comuns. Diariamente surgem inúmeras tecnologias que modificam a maneira de comprar, se locomover, comunicar, vender, conhecer lugares, dentre outras oportunidades de transformações no cotidiano das pessoas. Termos como a chamada “Magic Phills ou Comida do Futuro, Startups, Flying Cars ou Carros Voadores Tripulados, Instant Messengers ou Telecomunicadores, Indústria 4.0”, estão se tornando cada vez mais habituais e populares.
Com mais de 12 anos de experiência em inovação, a diretora de P&D da Fidelity Mobile (empresa cuiabana mundialmente conhecida pela inovação tecnológica) e pesquisadora da Fundação de Amparo à Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) Kassia Masson, acredita que inovar vai além de apresentar algo novo, é preciso gerar bons resultados.
“Novidade mais resultado. Inovar é transformar ideias novas em resultado. Se for novo, mas não gerar resultado, não é inovação. É invenção. Se gerar resultado, mas não houver novidade, é melhoria ou adequação de produto, serviço e processo”, explica.
Masson acredita que ideias inovadoras deixaram de ser possibilidades e tornaram-se necessidades atuais. Esses desafios estão para os setores privado quanto para o público. Ela, no entanto, acredita que os governantes devem enfrentar grandes barreiras para desenvolver e inovar, a principal delas será a cultura nacional.
“A final de contas não estamos “na gravidade do vale do silício”, somadas ao não cumprimento da Lei da Inovação – Lei nº 13.243 – (Novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação), que visa criar um ambiente mais favorável à pesquisa, desenvolvimento e inovação nas universidades, nos governos e nas empresas brasileiras”.
A diretora de P&D da Fidelity Mobile ainda enfatiza que para enfrentar este desafio é preciso superar a ideia de que a capacidade de inovar é aleatória, uma vez que a inovação deixou de ser uma possibilidade para ser uma necessidade da sociedade pós-moderna.
“O ato de inovar é fruto de um processo que pode resultar em maior impacto por exemplo sobre os resultados finais do serviço público, ampliando os canais de diálogo, melhorando a experiência do cidadão na utilização dos serviços, aumentando o embasamento para a tomada de decisão de gestores públicos em problemas complexos e sociais, aumentando a eficiência reduzindo custos, promovendo maior participação democrática e transparência nas ações do setor público com o mercado e com o cidadão”, pontuou.
Para Kassia Masson, esta década será marcada pela convergência de broadcast, internet e televisão. “A residência, ou casa conectada, é o principal campo de disputa. Televisão e internet oferecendo oportunidades sem precedentes devido à característica da rede de telecomunicações de oferecer banda larga, bidirecional que pode satisfazer as nossas experiências tanto online quanto sob demanda”, explicou a pesquisadora.
Além de ocupar cargo de Diretora de P&D na Fidelity Mobile, Kassia é coautora de todos os projetos da bicampeã do Prêmio Finep de Inovação (2010 e 2013).
Dentre eles a plataforma inovadora do BemDito nas Nuvens e suas tecnologias acessórias (BemDitoApp e BemDitoWebChat), cujo o nome contém uma perspectiva filosófica entre o “Bem e o Mal”, sendo também uma homenagem ao santo padroeiro São Benedito, de nossa abençoada, acolhedora, amada e, porque não dizer, inovadora, Cuiabá. Nossa abençoada cidade que acaba de completar 300 anos. A plataforma BemDito que é referência e case internacional, desenvolvida pela empresa cuiabana. Ela conta que a inovação surgiu após inúmeras pesquisas e estudos científicos, realizados na empresa e fundamentais para o sucesso da plataforma do BemDito nas nuvens.
“Por trás do aplicativo existe um projeto de pesquisa aplicada, aprovado por mérito pela Fidelity Mobile no programa TECNOVA e INOVACRED, geridos pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Mato Grosso (Fapemat)” e pelo Banco da Amazônia (Basa).
De seguidores para provedores da indústria 4.0. É assim que a diretora de P&D da Fidelity Mobile enfatiza o objetivo, ao desenvolverem as tecnologias escopo do projeto de inovação tecnológica disruptiva.
Inovação veio para ficar, tornando-se fundamental e essencial. Kassia, no entanto, reconhece que isso é um grande desafio e apresenta riscos. Além disso, requer alto investimento de tempo, estudo e financeiro. “O importante é planejar e aplicar a ideia inovadora é gerar resultados. Com bons projetos é possível buscar parceiros financiadores nacionais e internacionais”.
A pesquisadora e diretora de P&D da Fidelity Mobile ainda explica que a capitalização para inovação no Brasil é normalmente obtida por meio de projeto. “Após serem submetidos e analisados podem ser viabilizados por meio de diversos financiadores a exemplo da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos), BNDES Inovação (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento)”, detalhou Kassia Masson