A média dos preços dos dois contratos a termo mais líquidos em Mato Grosso, para este ano, vem se mostrando superior à paridade de exploração para julho desde a primeira quinzena de janeiro, conforme o último boletim do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O Imea apontou que, é frisado que “em fevereiro, a diferença ficou em torno de R$ 2,50/sc”.
Isso ocorre porque tanto o contrato de referencia na Bolsa de Chicago quando a taxa de câmbio vem sofrendo reajustes baixistas do início do ano até o momento, impactando na formação tanto da paridade quanto dos preços a termo. No entanto, este último está sendo influenciado também pelo preço disponível do cereal no mercado interno, que registrou recorde após recorde nos últimos dois meses”.
Apesar de os preços dos contratos a termo estarem abaixo do necessário para fechar o custo variável do produtor, de acordo com o Instituto, “o impacto dos altos custos de produção do milho foi reduzido justamente pelo mercado estar fortalecido”.
A venda da safra 15/16 em Mato Grosso já chega a 60% dos pouco mais de 17 milhões de hectares.