A pesquisa que monitora a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), em Cuiabá, para o mês de abril, atingiu 82,1 pontos e acumula a segunda alta consecutiva nos dados levantados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e analisados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT). A pontuação atual está 4,6% maior do que o registrado em março, quando somou 78,5 pontos e 6,5% no comparativo com abril do ano passado, quando o índice pontuava 77,1 pontos.
Quase todos os componentes da pesquisa apresentaram crescimento mensal, com destaque para o Nível de Consumo Atual (12,9%), Perspectiva de Consumo (11,7%), Momento para Duráveis (10,5%) e Compras a Prazo – Acesso ao crédito – (9,7%). Apenas o subíndice Emprego Atual registrou variação negativa, de -3%, mas está 11,5% acima do valor observado no mesmo período do ano passado.
Para o presidente da Fecomércio/MT, José Wenceslau de Souza Júnior, a queda mensal do único componente da pesquisa pode estar atrelada ao fim de empregos sazonais. “As principais datas comemorativas de fim de ano, onde a movimentação no comércio e serviços tendem a aumentar, ajudam a alavancar a geração de emprego”.
Já com relação aos componentes que apresentaram variações positivas, Wenceslau Júnior esclarece ser um bom momento para a economia local em um curto e médio prazo. “Os dados fortalecem a tendência de aumento no consumo das famílias, que são grandes impulsionadores na geração de renda, emprego e ambiente para novos negócios”.
Conforme análise do IPF/MT, o crescimento do subíndice Nível e Consumo Atual é um importante indicador do aumento do consumo das famílias cuiabanas, possibilitando um aquecimento da economia local e os subíndices de médio e longo prazo, como o acesso ao crédito e momento para duráveis, podem indicar tendências futuras positivas para esse consumo.
Assim como o aumento nos componentes para aquisição de bens duráveis, perspectiva profissional e de consumo, indicam que a população cuiabana está esperançosa quanto ao futuro da economia.
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