Está aberta a contagem regressiva para a temporada de descontos mais esperada do ano: a Black Friday. A ação promocional, que pode ser encontrada em todos os setores do comércio nacional – de supermercados às concessionárias de automóveis – ganha cada vez mais espaço no calendário de eventos entre os comerciantes de Mato Grosso e adesão das lojas físicas. A circulação de dinheiro na economia do estado deve chegar a aproximadamente R$ 512 milhões.
Tradicionalmente celebrada na última sexta-feira de novembro, o evento já gera expectativas positivas entre consumidores, vendedores e lojistas.
O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT) realizou a pesquisa de intenção de compras para a data, onde revela uma alta circulação de dinheiro dentro do estado. A margem de erro estimada da pesquisa é de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento revelou que 32,9% dos entrevistados pretendem realizar compras neste ano, contra 37% observado no ano passado. No entanto, o valor médio de gasto entre os consumidores saltou de R$ 423,53 em 2023 para R$ 800 em 2024, o que representa um crescimento de 88,9%.
Segundo a pesquisa, o aumento no valor investido pelos consumidores na data, mesmo a revelando uma diminuição no número de interessados em consumir com ligeira queda, quando comparado com a Black Friday do ano passado, é suplantada pela pretensão de gasto que está maior, com destaque para os entrevistados que pretendem gastar até R$ 1.000,00.
DETALHES – A pesquisa, que entrevistou 507 entrevistados entre os dias 4 e 8 de novembro, em 32 municípios do estado, revelou que 59,4% dos entrevistados não pretendem gastar durante a Black Friday.
Desses, 37,5% afirmaram que não costumam aproveitar a data, enquanto 34,2% disseram estar com a situação financeira comprometida. Além disso, 10% dos que não pretendem gastar acreditam que as promoções são apenas propaganda enganosa. Outros 8% mencionaram a disponibilidade de tempo como fator principal para não comprar.
Quanto ao valor gasto, a maior parte dos entrevistados pretende gastar até R$ 500, representando 30,5%, em seguida há a faixa dos R$ 500,00 a R$ 1.000,00, com 21% dos entrevistados. Surpreendentemente, 18,6% dos respondentes afirmaram que pretendem gastar mais de R$ 3.000,00, seguida pela faixa de R$ 2.000,00 a 2.500,00 com 10,2%, enquanto as demais faixas apresentaram uma proporção inferior a 10%.
Quanto ao local onde serão realizadas as compras, a pesquisa mostrou que 53,5% dos respondentes planejam ir em lojas do centro da cidade, outros 29,1% pretendem comprar em sites, e shopping centers aparecem em seguida, com 11%. As lojas de bairro e autônomos somam 6,7%.
No que diz respeito aos itens mais procurados, 20,4% dos entrevistados mencionaram roupas e acessórios, mesma porcentagem registrada para os eletrodomésticos. Eletrônicos, como celulares e tablets, foram citados por 12% dos entrevistados, seguidos dos cosméticos e perfumes (9%) e sapatos (6,6%).
O cartão de crédito será a principal forma de pagamento para 56,3% dos consumidores, seguido pelo Pix, com 22,8%. Dinheiro e cartão de débito somam 10,2% das intenções de pagamento na data.
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