Enquanto no resto do país a carga tributária subiu de 7,55% em relação ao ano passado de 1º de janeiro a ao dia 11 de maio, Mato Grosso superou no aumento da carga tributária que subiu 8,78% em comparação com 2017.
O total de tributos pagos somou receita de R$ 11,27 bilhões aos cofres públicos (União, Estado e municípios) ante R$ 10,36 bilhões arrecadados em igual intervalo de 2017.
Conforme dados apurados pelo Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no país, a arrecadação aos cofres públicos atingiu R$ 868,86 bilhões (+7,5%), contra R$ 807,45 bilhões de igual acumulado de 2017. Mato Grosso participa com 1,25% do total aferido até o último dia 11.
No Centro-Oeste, a receita tributária de Mato Grosso é a terceira maior, atrás da apurada no Distrito Federal, R$ 67,66 bilhões, seguido de Goiás, R$ 17,24 bilhões. Mato Grosso do Sul contabilizou R$ 8,65 bilhões.
No ano passado, a cifra de R$ 11,27 bilhões em impostos no Estado foi contabilizada apenas no dia no dia 24 de maio, quando Impostômetro exibiu R$ 11,25 bilhões, ou seja, em 2018, essa marca foi atingida 13 dias antes.
Em Mato Grosso, onze município foram responsáveis pela maior geracão de receita por meio dos impostos, desses, apenas Cuiabá e Várzea Grande não integram o rol das cidades do agronegócio. A capital foi a maior arrecadadora, R$ 269,99 milhões. Entre as economias movidas pelo campo, o maior destaque do período foi Rondonópolis, com R$ 71,89 milhões, seguido por Sapezal, R$ 60,11 milhões e Sinop, R$ 52 milhões. Completam os cinco maiores geradores de impostos do Estado, Várzea Grande, com R$ 39,69 milhões e Sorriso, R$ 28,39 milhões.