Mesmo após os novos reajustes de preços para o litro do etanol hidratado, realizado em postos de combustíveis no último final de semana, o biocombustível segue vantajoso sob o ponto de vista financeiro aos consumidores. De sexta-feira (11) até ontem, o litro que ainda podia ser encontrado entre R$ 4,15, R$ 4,17 e até mesmo R$ 4,35, passou a R$ 4,37,R$ 4,57, R$ 4,59 até mesmo a R$ 4,67. Ainda que o valor esteja em qualquer desses patamares, mas com o litro da gasolina a R$ 6,99, vale à pena abastecer com o etanol em Cuiabá e Várzea Grande.
Conforme monitoramento do MT Econômico, sob essas médias, o biocombustível representa entre 66% a 68% do valor fixado em bomba do derivado de petróleo, o que torna positiva a relação 70/30 ao consumidor, que pode exercer o poder de escolha sobre qual combustível utilizar.
Etanol segue vantajoso, mesmo com redução de preços da gasolina, aponta IPTL
Desde o dia 10, após anúncio de altas à gasolina e ao diesel, feito pela Petrobras, os postos das duas cidades iniciaram reajustes quase que imediatos sobre as bombas. Naquele momento o etanol podia ser comprado por R$ 3,97/3,95. Alguns postos majoraram o valor direto para cerca de R$ 4,59 a R$ 4,67. Mas alguns diluíram as variações entre sexta-feira e domingo, indo de R$ 4,05 para R$ 4,37. São justamente as revendas que inflacionaram de forma moderada os preços entre quinta e sexta da semana passada que voltaram a mexer nos preços neste final de semana. No Posto Zero, em Várzea Grande, por exemplo, o litro do hidratado passou de R$ 3,97 para R$ 4,15 de quinta para sexta. Ontem (14), já estava reajustado a R$ 4,37. Mesmo sob alta, é ainda um dos menores valores registrados pelo MT Econômico entre postos de Cuiabá e Várzea Grande.
Em relação à gasolina, mesmo com alta imediata ao anúncio da Estatal, os valores de bomba se mantêm na casa de R$ 6,98/6,99. Até ontem, também em Várzea Grande, o posto Santos Dumond, na Avenida Ponce de Arruda – quase ao lado do aeroporto – mantinha o litro da gasolina a R$ 6,37.
No último dia 10, a Petrobras anunciou reajustes nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, que deveriam entrar em vigor somente no dia seguinte. No caso da gasolina, o reajuste para as distribuidoras é de 18,8%. O preço médio passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.
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Para o diesel, o aumento é ainda maior, de 24,9%. O valor subirá quase R$ 1 por litro, de R$ 3,61 para R$ 4,51.
O gás de cozinha, produto conhecido como GLP (gás liquefeito de petróleo), terá seu primeiro reajuste após 152 dias. O preço médio de venda, para as distribuidoras, passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, um reajuste de 16,1%. O preço médio final do botijão de 13 quilos, mais usado em residências, tem permanecido estável em torno de R$ 102, pelas últimas semanas.
Alta da Petrobras chega às bombas antes mesmo da reposição dos estoques nos postos de Cuiabá e VG
