De acordo com dados recentes divulgados pelo Sindipetróleo, as distribuidoras de combustíveis estão ajustando os preços de seus produtos em resposta às recentes movimentações no mercado, seguindo o anúncio da Petrobras. Na terça-feira (09 ), um aumento de R$ 0,20 por litro entrou em vigor, elevando o preço da gasolina nas refinarias para R$ 3,01, ampliando ainda mais a vantagem do etanol sobre o produto derivado de petróleo.
O presidente do Sindipetróleo, Claudyson Alves (Kaká), explica que o preço médio do etanol no mês de junho foi de R$ 3,77 e o da gasolina comum foi de R$ 5,92 (período de 07 a 13 de junho, segundo dados da ANP, a agência que regula o setor).
O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. “No geral, o etanol compensa quando custa até 70% do preço da gasolina”, explica o presidente do sindicato dos postos de combustíveis.
A conta média para saber o que mais vale a pena, no entanto, é sempre a mesma – e é menos complicada do que parece. Esse cálculo existe porque a gasolina rende mais do que o etanol. Na média apresentada pela ANP, o etanol está custando 63% do preço da gasolina, portanto, vale a pena.
Em geral, nos postos revendedores de Cuiabá e Várzea Grande, o litro do etanol pode ser encontrado entre R$ 3,59 a R$ 3,79. No final da semana passada, por exemplo, houve também uma acomodação de preços sobre o litro da gasolina, com o combustível saindo de uma margem acima de R$ 6, chegando a R$ 6,17, como divulgado pelo MT Econômico, para voltar a custar abaixo de R$ 6, voltando a cerca de R$ 5,97.
O cálculo básico para se descobrir se o etanol é vantajoso ou não em relação à gasolina é simples. Basta dividir o preço do litro do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for inferior a 0,7, use etanol. Se for maior que 0,7, então abasteça com gasolina.
IMEA – Conforme dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a média dos preços do etanol hidratado nos postos de Mato Grosso em junho registrou uma queda de 1,96% em relação a maio, sendo comercializado a R$ 3,50/l. Essa desvalorização foi influenciada pela maior oferta do biocombustível no estado, devido ao avanço na produção de etanol. Apesar da redução de 1,02% nos preços da gasolina no mesmo período, o etanol manteve uma paridade competitiva de 60,24% em relação ao combustível fóssil, indicando sua vantagem econômica para os consumidores.