Em um cenário global de transformações aceleradas, o papel do economista vai muito além da análise de números e gráficos. No Dia do Economista, comemorado em 13 de agosto, o MT Econômico destaca a importância desse profissional para a sociedade e relembra entrevistas com nomes de peso que já compartilharam suas experiências e visões com o portal.
A data foi oficializada em 1951, quando o então presidente Getúlio Vargas sancionou a Lei nº 1.411, que regulamenta a profissão e institui o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Economia. Para exercer legalmente a atividade, é necessário ter formação superior em Ciências Econômicas e registro no Conselho Regional de Economia.
A economia é a ciência que orienta escolhas e define caminhos para a sociedade. O economista não atua apenas em finanças, mas em áreas como renda, emprego, políticas públicas, agronegócio, saúde, educação, meio ambiente, mercado internacional e até campos mais recentes, como economia da cultura e do esporte.
Esses profissionais realizam estudos, pesquisas e análises para embasar decisões estratégicas, tanto no setor público quanto no privado. “A escassez de recursos obriga a sociedade a tomar decisões sobre o que, como e para quem produzir. O economista é quem ajuda a responder essas perguntas, sempre considerando impactos econômicos, sociais e ambientais”, afirma o MT Econômico.
Economistas entrevistados pelo MT Econômico
Ao longo de sua trajetória, o MT Econômico conversou com diversos nomes de destaque, como:
Mauricio Munhoz, economista, professor, pesquisador em Economia e Políticas Públicas, consultor no Tribunal de Contas, ex Secretário de Estado de Ciencia e Tecnologia de Mato Grosso, vencedor do Prêmio Celso Furtado de Economia (governo federal) e autor do livro “O Avanço do Agronegócio” presente na Universidade Harvard e na biblioteca do Congresso, dos Estados Unidos.
Ernani Lúcio Pinto de Souza, economista do EIT/UFMT, mestre em Planejamento do Desenvovimento pela ANPEC/NAEA/UFPA com concentração dos estudos em Organização Industrial. Foi vice-presidente do Corecon-MT.
Vivaldo Lopes, economista formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), instituição na qual lecionou entre 1987 e 1996. Possui MBA em gestão financeira de empresas pela Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo (FIA/USP). Já foi secretário de Fazenda e Planejamento do Município de Cuiabá, durante os governos de Dante de Oliveira (1987-1989 e 1993-1994) e Roberto França (1997-2000 e 2001-2004).
Daniel Latorraca, economista, com MBA em Agronegócio pela ESALQ-USP e em Investimentos financeiros e private banking pelo Ibmec. Atualmente é diretor operacional (COO) da fintech Creditares. Foi superintendente do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária – IMEA, onde atuou por 12 anos e co-fundador e head de um dos primeiros hub de inovação para agronegócio no Brasil, o Agrihub.
Renato Gorski, economista pela UFMT, consultor de projetos econômicos, especialista em Gestão de Tributos pelo UNED – Fac. de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino / IDP Cuiabá MT.
Guilherme Mercês, economista e mestre em economia pela UERJ, com formação executiva pelas universidades de Oxford – Reino Unido, Columbia – EUA e INSEAD – França. É CEO da consultoria Future Tank, foi Secretário de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, Diretor e economista-chefe da Confederação Nacional de Comércio, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – (FIRJAN). Já figurou diversas vezes no Top 5 dos rankings Bloomberg e Broadcast entre os economistas que mais acertam as previsões sobre a economia brasileira.
Marcos Cintra, economista doutor em economia pela Universidade de Harvard, professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas (FGV), foi Secretário Especial da Receita Federal em 2019. Além disso, foi vereador em São Paulo, deputado federal e ocupou cargos de secretário em prefeituras e no governo do estado. Cintra é conhecido por suas ideias sobre simplificação tributária, incluindo a proposta do Imposto Único.
Ricardo Amorim, economista mais influente do Brasil de acordo com a Forbes, maior influenciador brasileiro no LinkedIn e ganhador do Prêmio iBest de Economia e Negócios.
Raul Velloso, economista, ex-secretário de Assuntos Econômicos do Ministério do Planejamento, possui Ph.D em economia pela Universidade de Yale, nos EUA. Foi membro do Conselho de Administração do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), membro do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e membro do Conselho Técnico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Gustavo Loyola, economista eleito o Economista do Ano em 2014 pela Ordem dos Economistas do Brasil. Foi presidente do Banco Central do Brasil em duas ocasiões: entre 1992 e 1993 no governo de Itamar Franco e entre 1995 e 1997 durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que implementou o plano real na economia.
Gesner Oliveira, economista sócio da consultoria GO Associados, foi eleito o economista do ano (2016) pela Ordem dos Economistas do Brasil. Gesner foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade (1996-2000) e da Sabesp (2007-2010).
Antônio Corrêa de Lacerda, economista foi presidente do Conselho Federal de Economia (Cofecon) em 1999. Ele também foi eleito conselheiro federal do Cofecon para o triênio 2018-2020, atuando como vice-presidente em 2019. Além disso, é professor-doutor e diretor da Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
Michael Hennessey, especialista sênior do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Ao longo de mais de 10 anos de trabalho no BID, atuou extensivamente também no Caribe inglês e na República Dominicana. Atuou anteriormente no setor de serviços financeiros nos Estados Unidos e como consultor de estratégia. É formado em Economia pela Georgetown University e possui MBA pela IESE Business School em Barcelona.
Para o MT Econômico, celebrar o Dia do Economista é reconhecer uma profissão que combina ciência, estratégia e compromisso social. “Em cada decisão de investimento, planejamento público ou inovação, há um economista contribuindo para transformar ideias em resultados concretos”, conclui a direção do portal e equipe.
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